sábado, 26 de março de 2011

EMANOEL VIANA: A GENTE MORRE NA BR 3 OU BR 135?

EMANOEL VIANA: A GENTE MORRE NA BR 3 OU BR 135?: "Creio que nos anos 70, a música cantada pelo negro Tony Tornado, hoje ator de televisão. À época era cantor e bem magrinho e dançava para..."

A GENTE MORRE NA BR 3 OU BR 135?




Creio que nos anos 70, a música cantada pelo negro Tony Tornado, hoje ator de televisão. À época era cantor e bem magrinho e dançava para os lados como o Michael Jackson. Este imitou aquele, mas pouca gente sabe. Cantava: a gente morre, na BR 3... a gente morre...

                              Pois bem, hoje me veio a idéia de apresentar a segunda idéia de jerico. Explico: além das mortes que acontecem, é preciso disciplinar o trânsito nas rodovias federais pois além de estarem em estado precário, asfalto quebrado, buracos, falta de acostamento, invasão por populares, falta de sinalização, interdição pelos índios, vagabundos (leia-se MST), a gente conta com um número mínimo de policiais rodoviários federais que não conseguem, não querem, não cumprem com o dever que lhes foi imposto. Além, disso tem um cabide de emprego chamado DNIT que não serve para nada, salvo para gastar recursos públicos.

                              Quando comecei a usar a BR 135, nos anos 60, gastava 28 horas para vir de Timon a São Luís, na terra bruta, na piçarra, na lama, nas pinguelas. Na verdade daqui até Peritoró é 135, de lá até Timon é 316. Corrijam-se se estiver errado.

                              Depois de asfaltada, pelos anos 68/69/70 não me lembro bem, levava em torno de 6 horas, ou menos. Foi obra do poeta José Sarney. Como dizia: na ultrapassagem eu tentava na descida quando era caminhão, com o tempo aprendi que se deve ultrapassar outro veículo, mais pesado que o seu, na subida, pois ele perde força; se similar ao seu, na reta. Aprendi o sinal de luz, o pisca pisca, viajar no seco e na chuva. Foi um longo aprendizado, quase que morria em uma lombada que entrei normalmente e vinha dois caminhões na pista. Aprendi que a gente entra na lombada no meio fio, se tiver ou preparado para o caso de dois malucos virem.



                              Assim, veio a idéia: por que o governo federal não altera o Código Nacional de Trânsito e determina que o condutor, qualquer que seja, em qualquer veículo, na estrada federal tem que ter a sua carteira de habilitação emitida, pelo menos, há dez anos. Ou seja: o cidadão só pode trafegar na estrada federal depois de 10 (dez) anos de habilitado.

                              Repito: é preciso 10 anos depois da emissão da carteira de habitação, qualquer que seja a categoria, para o condutor poder trafegar, sozinho, ao volante de qualquer que seja o veículo.

                              Idéia de Jerico?

                              Tem mais: na cidade ou perímetro urbano o cidadão só pode dirigir depois de 2 (dois) anos. Durante este período só pode conduzir ao lado de um motorista mais experiente. Coloca o vovô de lado e dirije.

                              Traduzindo: um motorista habilitado hoje, só pode dirigir, sozinho, depois de dois anos, na cidade, cinco anos, nas rodovias estaduais e dez anos nas rodovias federais.



                              Vou sugerir ao Edinho, ou Senador Lobão Filho como dizem os puxas. É uma idéia de jerico, própria de governos ineficientes que não conseguem duplicar estradas, sinalizar, fiscalizar, proibir o uso do acostamento, que eles gostam, principalmente o pessoal do PT.

                              A Dilma pode implantar. Não precisa sequer citar meu nome ou me conceder a Medalha do Rio Branco/ Itamaraty ou qualquer outro nome.

                              Feito? Aposto com qualquer um que, se a medida for implantada, diminuirem as mortes nas estradas em mais de 70% por cento! Quer apostar?

quinta-feira, 24 de março de 2011

EMANOEL VIANA: IDÉIAS DE JERICO?

EMANOEL VIANA: IDÉIAS DE JERICO?: " &..."

IDÉIAS DE JERICO?


                                   O mundo está violento e se evolui, na sociedade, para um chamado mundo coletivo embora se viva cada vez mais individualmente. É confuso, mas você pode se aprofundar no assunto,lendo, neste blog, o assunto ILHAS.

                                   Dito isso, os governos resolvem interferir no dia-a-dia do cidadão com normas mais esdrúxulas como a proibição de armas, de vidros pretos nos carros, de compra de remédios .... e tantas outras aberrações.

                                   Diante do fato, eis-me com idéias similares. O carro de aluguel, bancado com a anistia/renúncia de tributos em torno de 40% (quarenta por cento) do valor do veículo. Fora outros privilégios, como faixas, estacionamentos, combustível etc... Aqui, no Maranhão, mais especificamente em São Luís, na época do engenheiro Pádua Nazareno, resolveram tirar a obrigatoriedade da cor amarela, passando a branco.

                                   Talvez, naquela ocasião, tivesse fundamento. Os carros eram caros, havia pouca produção, havia poucas montadoras. Hoje, a situação é diferente, há carros sobrando, montadoras se atropelando. Não há mais motivos para não se cobrar a cor padrão, universal, a amarela para os táxis.

                                   Justifica-se: uma cidade que pretende ser universal, turística, tem que haver padronização mundial; os assaltantes estão utilizando taxi pirata para tudo, venda de droga, transporte clandestino, roubos, seqüestros, enfim, todo tipo de crime que seria evitado – pelo menos diminuído – com o táxi amarelo.

                                   O táxi amarelo ou só a cor do carro amarela, chamaria a atenção em qualquer lugar, coisa que não acontece com os carros brancos, o marginal tira a faixa, tira os adesivos, letreiros, luminosos e vira o carro particular. Na invasão, no bairro periférico, o carro branco não chama qualquer atenção.

                                   Primeira idéia de jerico: baixar portaria pela SMTT, de acordo com a Polícia Militar e Detran, determinando que a partir de 60 (sessenta dias), todos os táxis no Maranhão, tem que ser obrigatoriamente amarelos, com luminosos fixos (aparafusados), com faixas/adesivos laterais e devidamente cadastrados. Manter contacto com as montadores brasileiras e revendedoras aqui no Maranhão para que procedam a fabricação de veículos cor amarela em quantidade suficiente para abastecer o mercado brasileiro ou somente o Maranhense. A idéia de jerico podia ser aproveitada pelo Ministério da Justiça do Governo Brasileiro, pois pode ser aplicada em todo o território nacional, mormente agora com a COPA DO MUNDO, OLIMPÍADAS...

                                   Fiscalizar todos os veículos amarelos – que não estejam caracterizados como táxi – pois devem ser de marginais, criminosos. Se possível, proibir a venda a particulares que não sejam taxistas.


                                   Viu? Fácil!

                                   Essa é a primeira idéia, amanhã falo sobre motos. Outra idéia de jerico?

                                    Ia esquecendo... aproveita já que vamos recadastrar todos  os taxistas, para educá-los: dizer que devem andar devagar, ter troco, usar máquina de cartão de crédito, andar limpo, tomar banho antes de trabalhar, não trabalhar quando doente/gripado/virosado, andar com o luminoso aceso quando vazio, andar com o luminoso apagado quando cheio, andar com luz de cidade na cidade, não mijar na rua, não parar para mijar detrás dos táxi, não ajudar os criminosos, denunciar quando ouvir conversas duvidosas, devolver os pertences deixados no veículo, não assaltar, não roubar, não adulterar os taxímetros, não mudar de rota, conhecer a cidade....

segunda-feira, 21 de março de 2011

EMANOEL VIANA: ENGENHARIA NÃO TEM ÉTICA?

EMANOEL VIANA: ENGENHARIA NÃO TEM ÉTICA?: " Creio que não! Prédi..."

ENGENHARIA NÃO TEM ÉTICA?

                                 Creio que não!

Prédio em algum lugar no Mundo. Por que não copiar o estilo?

                              Antigamente se dizia que Engenheiro era um pedreiro que cansou de ser mestre de obras e estudou; que o Arquiteto era o mestre de obras que não tinha a coragem (ou masculinidade) suficiente para ser Engenheiro. Depois vieram os desenhistas (design), figurinista e outras profissões similares que mexem com figuras, desenhos, construções, ambientes...

                              Tenho grandes amigos Engenheiros, como o Paulo Feitosa Lima, o Antonio Carlos Gomes de Souza, o Érico Junqueira Ayres, além de conhecidos e familiares como o George Fernando Rodrigues, o Dirceu de Castro Viana Pinheiro, o Francisco Leda e até mulheres como a filha de uma colega de previdência, a Odinéa, atual presidente do Sindicato dos Engenheiros, mas tenho minhas ressalvas.

                              A gente anda pelas ruas, alagadas sem escoamento, com as galerias subdimensionadas; as cabeças das pontes sempre ficam em desníveis, como a do Jaracaty, da avenida dos africanos, do são Francisco; o asfalto colocado na cidade é de péssima qualidade; as construções em área de preservação ambiental ou sem respeitar a legislação ambiental; construções que perturbam a vizinhança sem o devido estudo de vizinhança do Estatuto da Cidade; relatórios de impacto ambientais forjados; desvios de recursos públicos com reformas fantasmas ou superfaturadas... enfim, todos esses itens tem a assinatura ou a responsabilidade técnica de um Engenheiro/Arquiteto, portanto são co-autores dos crimes descritos.

                              Há irresponsáveis em todos os lugares, mas aqui, a gente encontra demais. Tem profissional que desempenha cargo ou função pública e usa da influência para comprar/grilar/usar/vender/conseguir/ enfim ... para aumentar seus rendimentos. Dizem que em São Luís há um ladrão em função de Secretário Municipal que assina a liberação de empreendimentos feitos por ele mesmo, ou seja, ganha para fazer empreendimentos vagabundos e ganha como secretário autorizando as obras. Todos sabem disso, menos os órgãos de proteção dessas profissões.

                              Não há um Conselho Superior de Engenharia, acima dos Conselhos, Sindicatos, etc... Regionais da área de engenharia, arquitetura?

                              Só se sabe que existe Engenheiro quando cai uma obra. Quando um edifício vem abaixo, aí se sabe do Sergio Naya, fora isso, as construções avançam sem que a gente saiba quem é o Engenheiro responsável, quem é o Arquiteto, algumas vezes ainda há uma placa dizendo o nome da empresa, sem maiores informações.

                              Obras sem placas, existem? Ande pela cidade, em todo lugar tem construção e a gente não vê placa nenhuma. “Esse é mais um empreedimento financiado pela Caixa”... mas a gente não vê: “obra de responsabilidade do Engenheiro tal, Arquiteto tal...

                              Prédios feios, descoloridos, sem forma, construídos em áreas sem áreas, sem estacionamento, sem área de lazer... Reformas fantasmas, estradas inexistentes, enfim tudo depende do Engenheiro, do Arquiteto, por que não são honestos, por que não resistem à corrupção, por que não denunciam?
A primeira mulher da esquerda para direita é Dra. Odinéa Ribeiro 

                              Engenharia não tem ética?




sábado, 19 de março de 2011

EMANOEL VIANA: O ESPETÁCULO NÃO PODE PARAR....

EMANOEL VIANA: O ESPETÁCULO NÃO PODE PARAR....: "Emanoel Viana (autor do BLOG) e sua esposa Lucia Fernanda &..."

O ESPETÁCULO NÃO PODE PARAR....


Emanoel Viana (autor do BLOG) e sua esposa Lucia Fernanda


                                Tal como a Vida...

                              Tento me lembrar, a memória não ajuda, dos tempos de Timon. Quando aparecia um Circo, era uma festa. Tinha uma espécie de passeata, uma bandinha, palhaços pela rua anunciando “logo mais, às 19 horas, na praça da Matriz São José, o Circo, estará apresentando...”,  “preços populares”.... e os meninos de calção que acompanhavam, davam volume à passeata, recebiam uma cruz no pulso feita com tinta. Quando possível, me lembro que uma ou duas vezes, fugi ao cerco dos meus Pais e ganhei a cruz.

                              Difícil era sair de casa, mas havia sempre um vizinho prestativo e, nessa época, não havia a “febre” de proteção da infância e nem “pedofilia”. Pelo menos que eu me lembre.

                              Pois bem, alguns anos depois, lá vou eu, com minha mulher ao circo, um tal de Tihany (grafado assim, com agá e ypisolon). Compro as entradas para Idoso em um Camarote conforme a planta na bilheteria. À noite, por volta das 19:40 horas chego, de táxi, ao circo; sem filas, entro e um atendente me leva ao “camarote”; um chiqueirinho, um quadrado, com quatro cadeiras duras, cobertas de pano vermelho, número 3 e 4, do camarote número 11; ficamos presos, pois a cadeira 1 e 2, ocupadas por pessoas volumosas e o espaço muito pequeno.

                              De frente para o palco, só que o palco tem mais de 1 metro de altura do horizonte visual, a gente tinha que ficar olhando para cima; os camarotes de trás tem melhor visão.

                              Respeitável público..... não tem, aparece uma gravação em forma de terceira dimensão com o criador do circo e o espetáculo se inicia; malabaristas, danças, mulheres bonitas, maquiadas, com rosto de bonecas, todas magras, sem tatuagem, sem seios volumosos ou bundas grandes; escolhidas a dedo... (será?); os homens simpáticos, bonitas (para quem gosta), com roupa mais ousadas que as mulheres, mostrando o volume sexual (se não for meias).

                              O número de mágica impressiona: o desaparecimento de acompanhante, a transformação da francesa em homosexual masculino, o aparecimento de um avião. O mágico é bom de papo, consegue convencer e ainda faz propaganda de seus bolinhos de chocolate e doce de leite. Intervalo para que se faça a mágica de transformar o dinheiro do público em dinheiro do circo via alimentos.

                              Hora do xixi. Fila imensa, não há banheiros para cadeirantes ou para idosos, todos são iguais perante o mijo.

                              Volta-se: o número com as Asiáticas (creio serem Coreanas, mas podem ser Japonesas, Chinesas...) em que fazem o papel de cobras, contorcionistas, é fantástico; elas não tem ossos, coisa interessante e me fica a sensação que eu deveria as ter visto (e tentado alguma coisa) quando o fogo da paixão ainda era maior que a razão... sinceramente, uma mulher daquelas na cama....

                              Voltemos ao assunto principal.

                              O espetáculo se encerra com um número de trapézio, cronometrado, sincronizado, com os trapezistas vestidos de cores luminosas e sob luz negra, além de estarem seguros com cordas de borracha, causando maior impacto. Bom número.

                              Encerrado a noite, volta-se para a casa.


                              Os defeitos: estacionamento na pista, falta de táxi, demora entre um programa e outro embora um palhaço faça tudo para não se sentir; falta de banheiros; o uso da língua que não se entende; desorganização na venda de alimentos; contaminação na manipulação de alimentos versus dinheiro; também por contágio/bacilos/bactérias/micróbios quando joga-se alimento no público e resto de água que foi à boca do palhaço. Fora isso, vale o dinheiro.

                              Paguei quinze reais pela foto, desfocada, com reflexo, mal batida, um verdadeiro lambe lambe, e atrás tem uma numeração 6942 que deve se referir a quantidade de fotos vendidas em São Luís, depois de 60 (sessenta) apresentações. Só aqui são R$ 104.130,00 de receita. O ISSQN, imposto da Prefeitura de São Luís, seria de R$ 5.206,50. Foi recolhido?


                              No mais, vale a pena ver o Circo, e como se diz: o espetáculo não pode parar.... a alegria do palhaço é ver o circo pegar fogo.... o palhaço o que é? Ladrão de mulher!...

                              Respeitável público, vai lá, apesar de dizer que vão embora no domingo, na segunda eles estarão na mídia dizendo: definitivamente, esta é a última semana...

segunda-feira, 7 de março de 2011

EMANOEL VIANA: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO

EMANOEL VIANA: NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO: " Dispa-se... não é preciso ficar nua, nem n..."

NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO


                           Dispa-se... não é preciso ficar nua, nem nu, é no sentido figurado, dispa-se de qualquer preconceito e ouça a palavra do especialista.

Você passa a vida toda sem problemas, um dia, preocupado com a saúde e com as constantes dores de cabeça, você faz todo tipo de exame e acaba no Dentista que lhe diz que a arcada dentária não está no lugar, que é preciso colocar a mordedura no lugar, além do que, você não está escovando os dentes como devia.

                        Ele prova, pega uma dentadura, mostra os nervos e mostra como se deve escovar os dentes. Você faz, acaba as dores de cabeça e os dentes ficam mais limpos.
                      Você está gordo, todo mundo lhe diz isso. Vai ao médico e ele diz que a alimentação deve ser assim e assado. Você tem que comer de três em três horas, exercício físico, etc... você faz, fica magro e mais saudável.

                        Você paga muito imposto de renda, o especialista lhe recomenda que faça doações, monte fundação etc... você faz, vive melhor, o dinheiro rende, você vira benemérito e ainda não paga imposto de renda.

                        Viu?

                        Há sempre um especialista que sabe mais que você, basta apenas que você se convença da sua ignorância naquele ramo.

                        O Administrador, antigo Técnico de Administração, é o especialista em lhe ensinar a trabalhar bem, de maneira mais produtiva, de maneira mais confortável, de maneira que todos o respeitem e que você respeito o público alvo, dignifica a organização que trabalha, basta apenas que você se convença disso.

                        Administrar é, antes de tudo, decidir. Analisar, juntar, oferecer alternativas, decidir, implantar, acompanhar, controlar, produzir, gerenciar... são os verbos que a gente utiliza, desde que o dirigente maior seja sensível à técnica – aquela mesma do dentista ou do médico – do especialista e não se julgue o supra sumo.

                        No dia a dia o que acontece é que um imbecil qualquer é guinado à direção de uma organização e se acha o maior dirigente. É guinado em virtude de o processo ser assim, por exemplo, o Procurador de Justiça é, obrigatoriamente, um Promotor ou Procurador de Justiça; o presidente do Tribunal de Justiça é, obrigatoriamente, um Desembargador; o Comandante de Polícia é um Coronel.

                        Pede-se que o Secretário de Segurança seja alguém da área; o de Saúde seja Médico; o Secretário de Comunicação um formado da área ou praticante do meio; Ministro de Agricultura deve ser da área e por aí vai.

                        Na prática, hoje em dia, fora os obrigatórios, as funções são preenchidas pela vontade do dirigente, independente de qualquer formação ou conhecimento. Pega-se um dono de banca de revista de jornais e se coloca como Ministro do Trabalho; pega-se um Bacharel em Direito e se coloca como Secretário de Administração Penitenciária e por aí se vai.

                        Tem ainda aqueles que compram as funções, quer pelo conhecimento (chantagem) de informações, quer pelo apoio durante a campanha (geralmente financeira) ou por estar no mesmo partido (a companheira Maria Fernanda da Caixa Econômica ou Miriam do Ministério do Planejamento), ficam lá enquanto um imbecila é presidente da República ou governador do Estado ou prefeito dos Municípios.

                        O normal é que o dirigente da organização, seja ela pública ou privada, em quaisquer dos chamados Poderes, tivesse uma visão (treinamento) administrativa, falasse a língua do público alvo (usuário). Você encontra, por exemplo, um Juiz que fala a língua jurídica mas não entende nada de Administração.

                        Aí você se depara com um local público, custeado pelo dinheiro público, do jeito do prestador de serviços e não do usuário. Um gabinete de Juiz todo rosa, parecendo o camarim da Sula Miranda; ou uma emissora de rádio, perturbando todos no andar; ou, reformas de gabinetes com aqueles divisórias corruptas (é um dos melhores meios de se roubar é fazer reformas com divisórias pois não há licitação e as divisórias velhas são usadas em locais particulares) quando um prédio está sendo construído, vedando o acesso de qualquer usuário, escondendo visualmente os funcionários que já não prestam serviço de boa qualidade. E, coincidentemente não estou falando do Fórum Desembargador Sarney e o prédio do Tribunal de Justiça do Maranhão. 

                        Falta o quê? Administrador. Poderia é tirar todas as divisórias, fazer um lay out baixo, onde a gente tivesse uma visão geral de todos, talvez usando um vidro, como nos bancos. É um bom lay out a ser imitado. Funcional, prático e barato.

                        Quer outro exemplo de burrice, de não escovação de dentes ou de comer uma vez no dia?

                        Cartazes....Portarias... Resoluções.....Gabinetes Fechados....Portarias (identificação).... quando você encontra uma portaria exigindo documentação, crachá, a organização não tem administração; quando as paredes estão cheias de avisos, portarias, resoluções, ou o infecto cartaz de “constitui desacato”, a organização está sendo administrada entre aspas por um imbecil, incompetente; gabinetes fechados com paredes ou perfis de divisórias opacas, ao invés de vidro canelados, a oganização é dirigida por outro imbecil.

                        Quer controle? Instale scaner, instale câmaras de vigilância, institua o sistema de identificação dos prestadores de serviço (funcionários/trabalhadores); quer respeito? Faça-se respeitar, divulgue normas de procedimento pelos meios de comunicação ou em mala direta com o usuário, como proceder, horário de funcionamento, vestimenta, formas de tratamento etc...

                        Mas não, mete-se o pé pelas mãos, falta Administrador e Administração. Alguém que fale a linguagem dos animais, tanto o porco que dirige como os que comem. Desculpe a comparação, embora esteja, no momento, entre os que comem, como tal, não há ofensa.

                        O Administrador traduz para o dirigente a preocupação dos usuários, mostra como deve ser o ambiente de trabalho, como reduzir custos, como otimizar recursos, como satisfazer o público alvo, como agradar os demais dirigentes prestadores de serviços. Sem contar com tantas outras vantagens.






                        Outro dia volto a falar de decisão, por exemplo: deixar o prédio das Promotorias se acabar; colocar a Procuradoria Geral de Justiça para funcionar em prédio de terceiros e gastar um absurdo com adaptações; construir um Tribunal de Contas no Calhau (ou mantê-lo ou não extingui-lo); construir um Tribunal de Justiça no Calhau ao invés de vários Tribunais em vários locais da cidade; locação de imóveis impróprios para funcionamento de Juizados Especiais; construção de prédio do Legislativo em área de preservação ambiental; ampliação de prédio do fisco estadual ao invés de descentralizar as atividades na cidade de São Luís ou nos demais Municípios... ou seja, as decisões erradas dos dirigentes em virtude de serem analfabetos administrativos, estão lá por causas outras que não as técnicas ou não se assessoram devidamente.

                                    Em dia de Carnaval, não vou fazer Monografia, fico aqui.


                                    Entendam uma coisa, todo mundo é incompetente, inclusive você. Há um nível de competência que se exaure quando você atinge. Aquela do sapateiro que só entende de sapato, conhece? Na França antiga.....

domingo, 6 de março de 2011

EMANOEL VIANA: SANTO É QUE VIVE DE PROMESSAS?

EMANOEL VIANA: SANTO É QUE VIVE DE PROMESSAS?: "Santos católicos, beatas e eleitor. &n..."

SANTO É QUE VIVE DE PROMESSAS?

Santos católicos, beatas e eleitor.

                                    Eleitor principalmente. Nos últimos anos a gente tem visto os chamados marqueteiros e agências de publicidade ganharem eleições só com filmetes, maquetes, promessas eleitorais.

                                    A Conceição Andrade prometeu uma fábrica de óculos de graça para todo mundo, uma Cia de Transportes Oficial com passagem de graça; Jackson veio com a recuperação da Fábrica Cãlhamo, construção de hospitais/socorrinhos, o Tadeu continou com os Socorrinhos e o Castelo bateu recorde. Prometeu colocar estacionamento subterrâneo na Praça João Lisboa, na Praça Deodoro, expandir a Litorânea até onde mora, construir quatro viadutos, ponte, retornar o Bom Preço.

                                    Todos ganharam eleições. O eleitor acreditou.

                                    Acreditou na candidata ao Governo do Estado, a atual, Roseana Sarney. Prometeu fazer 60/72 hospitais, ponte nova, vias expressas, melhor governo da vida, retorno de gerencias, segurança, escolas. Ganhou também.

                                    Que o povo é burro, imbecil, idiota, enfim todos os péssimos qualificativos, a gente sabe. Mas, há atenuante, o povo não tem educação, não é instruído, não tem acesso a livros, a escolas, a cursos, a especialização, a computadores, a Internet .... ah... Castelo prometeu Internet sem fio para a população, de graça....enfim, é alguém faminto que a gente oferece pedaços de comida do lixo e eles comem. E agradecem.

                                    E se esquecem ou não se lembram. Passadas as eleições, tudo volta ao normal, só reclamam dos buracos, dos assaltos e da falta de assistência médica. Renda e emprego, educação, meio ambiente, infra estrutura, promessas, tudo vai para o espaço...

                                    Dito isso, vamos ao sério.


                                    Curtindo o carnaval em casa, com saúde, como sempre, abalada, tenho que preencher o tempo ou me lembrando dos bons tempos ou tentando conseguir um bom tempo. Internet me acompanha, nos ORKUTs, no FACE e no BLOG, além dos livros, televisão, filmes e rádio AM (está uma merda, o prefixo, a sigla diz AGORA MERDA).

                                    Pois bem, relendo o livro do Eliézer Moreira Filho, escritor dos livros Histórias que os Jornais não contaram (volume I e II) encontrei uma raridade no volume 2. É um plano de expansão da Cidade de São Luis, no ano de 1958. Repito: ano 1958, pelo engenheiro Ruy Ribeiro Mesquita, Diretor Geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Maranhão (está escrito Rolagem), nas folhas 249 a 258.

                                    Dizia o Engenheiro: O plano de expansão tem vários itens, vejamos o 4- Avenida Presidente Dutra, partido da Avenida do Contorno à altura da Fábrica Santa Isabel, atravessando o Cavaco e encontrando-se com a Avenida Getúlio Vargas à altura do 24 BC. Foi feita em 1968 pelo Sarney,batizada de Avenida Kennedy.

                                    Item 5, Avenida seguindo o atual leito da estrada de ferro, vai da Avenida Contorno até o Tirirical, correndo, mais ou menos, pararela à anterior. Refere-se ao item 4, atual avenida de entrada e saída da cidade, parte da avenida controno, no conhecido Largo de Santa Isabel e vai até o Tirirical. O trecho Areal-Tirirical está sendo construído pelo DER-MA.

                                    Em 1958! O Sarney encampou todas as idéias e prometeu realiza-las no chamado governo NOVO MARANHÂO em 1965/1966. Saiu, deixou o Doutor Antonio Dino e até hoje a Estrada da Vitória/Avenida Luis Rocha até o Tirirical não foi feita. Só passaram 53 anos!

                                    Tem mais, compre os livros, deve ter na Academia Maranhense de Letras ou com o Autor, Deputado Eliézer. Item 14, Avenida Litorânea, forte da Ponta da Areia, limite com o Município São José de Ribamar. Seria da Ponta da Areia até a descida no Araçaji, hoje. Projetada em 1958. Ninguém fez, Castelo promete completar do Calhau até o Olho Dágua, fica faltando um bocado até o Araçaji, 53 anos depois. Será que agora vai?

                                    Há uma projeção na área compreendia entre o Rio Anil e o Mar, deve ser hoje os bairros da Camboa, Fé em Deus, Alemanha... não consigo me situar. Projeta-se a Praça dos Três Poderes (antes de Brasília, veja bem), ou Praça da Administração. Projeta-se três Edifícios com 10 andares cada um, para o Executivo, Legislativo e Judiciário.

                                    Em 1958.

                                    Sarney encampou tudo em 1966.

                                    Eliézer, deixou o Rio, a boa vida, veio fazer parte da Equipe do Maranhão Novo para ajudar o Sarney a fazer as promessas. Não fizeram. Mas vale a pena ler e ver a intenção de jovens para o Maranhão e para São Luís.

                                    Talvez aqui resida minha simpatia pelo poeta Zé Sarney. Teve visão, encampou Planos, prometeu, embora não tenha feito.... Ou foi minha amizade com o Bandeira Tribuzzi, de poeta para poeta ou de aluno para professor?

                                    O certo é que, nem só os Santos vivem de promessas!

                                    Leia os livros, vale a pena!

                                     

sábado, 5 de março de 2011

EMANOEL VIANA: PASTORAL DO CARNAVAL

EMANOEL VIANA: PASTORAL DO CARNAVAL: " &nbs..."

PASTORAL DO CARNAVAL

                                                                    É só para chamar atenção.

                                                            Na verdade, todos sabem que carnaval é a festa da carne, portanto proibido no meio religioso, principalmente o católico de Roma que, para contrapor, hoje em diante faz uns retiros, os rebanhões entre aspas.

                                                            Os profanos e outros seitas, religiões, pecadores e ateus, agnósticos e o diabo a quatro brincam os dias de folia, pós folia, pré folia, folia fora de época... haja fôlego e saúde.

                                                            Quem incentiva? Os governos, desde Roma, de pão e circo. Como se deixava de trabalhar, se pagava para ver espetáculos ou por outro, se perdia a mão de obra pela morte do agente, quase sempre comido pelos leões ou pelas espadas/adagas/facas do adversário, a Igreja se ressentia do dízimo, da freqüência, e brigava com a realeza. O governo para contrapor ao poderia da Igreja promovia festas de graças... é uma história para boi dormir.


                                                            Hoje, as empresas estimulam, o governo paga, o povo dança, em todos os sentidos. Paga-se por uma camisa, mortalha, chambre, fofão, abada, seja lá o nome que se dá, para se usar durante alguns dias, com o nome das empresas. O imbecil paga para fazer propaganda, aqui incluindo do governo estadual ou municipal.

                                                              Quais os benefícios do carnaval?



                                                           Uma boa trepada anônima.... algum outro?

                                                            Tem para os governos, para as empresas, para os picaretas que montam brincadeiras, blocos, escolas de samba, etc... e acham que o poder público tem obrigação de pagá-los. E bem. E reclaram, basta ouvir uma Helena Leite da vida, sem desmerecer a nobre colega radialista, mas usando como exemplo da chiadeira.

                                                            Quem perde?

                                                            O próprio poder público.

                                                     Dissemina-se durante o período, as doenças através das bactérias, micróbios, fungos etc... As doenças infecto contagiosas se propagam, aí vai a tuberculose, vai o HPV, o HIV, lepra etc... não sou médico, sem contar com a gravidez das mocinhas que não tem menor idéia do que é ter filho e o manter.




                                                            O poder público não consegue reagir às cobranças das empresas especializadas, nem tampouco dos representantes do povo. O governo federal através do Ministério do Turismo e do Ministério da Cultura (para quê tanto Ministérios?) repassa verbas para os Senadores e Deputados Federais, além de, diretamente aos Governos Estaduais ou incentiva a uma Petrobrás, Banco do Brasil, Banco do Nordeste do Brasil, Banco da Amazônia, Caixa Econômica Federal, a financiarem atividades culturais, tudo entre aspas.

                                                            Os representantes do povo passam a empresas especializadas em eventos e desvios. Recebem 500 mil, repassam 500 mil, recebem de volta, nas campanhas os 50% em propaganda ou os 20/30% em espécie, imediatamente. É Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Vereador. O desvio é declarado, o governo federal sabe, os governos estaduais sabem, os governos municipais também. Este último, quase sempre, salvo nas capitais, não divide o dinheiro, ficam com todo.

                                                            A prefeitura banca o carnaval, contrata empresas de palco,sonorizações, contrata cantor, bandas... quando da campanha recebe de volta das empresas de publicidade, de palco, sonorizações o dinheiro de volta, com os custos abaixo do normal. Agora, com as bandas e cantores, recebe os 50% em dinheiro. Tudo normal, com as benções das Controladorias Federais, Estaduais e Municipais. Todo mundo é ladrão.

                                                            Diante disso, quem não quer carnaval?

                                                            Alguns pensadores, alguns planejadores, alguns religiosos de seita/igreja/fé diferente, alguns conservadores, só.

                                                            Acho que a gente pode contribuir para a não mercantilização do carnaval, para diminuir o roubo/furto/desvio da máquina carnavalesca, pode contribuir para que os recursos destinados ao carnaval seja utilizado em saúde, em segurança, em habitação, infraestrutura. A gente pode ficar em frente à televisão ou ir à Igreja (não mercantilista de dízimos obrigatórios ou impostos) ou reunir os amigos e fazer uma festa em casa, mesmo de carnaval.

                                                            Não freqüentar os circuitos oficiais ou passarelas ou qualquer outra coisa, não sair em escolas de samba ou blocos, enfim, contribuir de maneira isolada que, com o tempo, vai virar coletivo. O tempo vai nos mostrar que é estupidez o gasto público, as promiscuidades entre os humanos (homem com homem, mulher com mulher, mulher com homem), a violência desnecessária quase sempre pela ingestão de álcool ou outras drogas, o trânsito e tráfego carregados, o pagamento a um monte de imbecis e ladrões que vivem de brincadeiras em São João/Carnaval/Natal.


                                                            O barulho, a suspensão das atividades normais, a supressão do fornecimento de serviços públicos ao cidadão comum, o congestionamento e gasto com saúde e casas de saúde, o aumento do lixo,  enfim... o carnaval é uma merda.




                                                            Sou contra. Quem é a favor, brinque e agüente as conseqüências.