terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

EMANOEL VIANA: ACOMPANHANTE

EMANOEL VIANA: ACOMPANHANTE: Advogada Cláudia de Marchi Ou podem chamar de rapariga, quenga, puta, prostituta, massagista, terapeuta sexual, profissional do sex...

ACOMPANHANTE

Advogada Cláudia de Marchi




Ou podem chamar de rapariga, quenga, puta, prostituta, massagista, terapeuta sexual, profissional do sexo ou, simplesmente, acompanhante, de luxo ou não.

                    A minha colega, pós graduada, professora de Direito, Cláudia de Marchi, também chamada, como prefere, de Simone Steffani, cobra 500 reais por programa. Barato para o nível dela, fatura uma nota, deixou de ser professora, pediu licença à OAB para se dedicara isso. Aproveita, pois tem um blog com o seu nome, uma página também claudiademarchi.com aonde coloca seus relacionamentos, suas emoções. Vai virar um livro de sucesso.

                    Nas fotos, mostra tudo ou quase tudo, visite e veja, na esconde nada, cara limpa, sem medo, desafiadora ou simplesmente mulher de fibra que sabe o que quer.

                    Qual a razão disso tudo?

                    É a frescura que sempre encontro com algumas mulheres, em meus relacionamentos, quer de amizade íntima, quer de pagamentos profissionais. Algumas não gostam de fazer fotos, outras fazem fotos mais não podem mostrar o rosto, outras nem fotos fazem. Vídeos transando, fazendo sexo oral, nem pensar ou colocam os cabelos para encobrir o rosto. Como se eu fosse mostrar a foto para alguém ou exibi-la a amigos homens como adolescente ou como velho que quer se auto afirmar. Ou exibir a outras mulheres para serem comparadas.

                    Bando de putas vagabundas! E com desculpas às verdadeiras putas.

                    Ser puta é uma arte, é uma profissão, é uma especialidade da mulher que é mulher. Não basta ser mulher, tem que ser puta, tanto em casa ou na rua, dependendo das circunstâncias e dos momentos.

                    Aquele adágio que a esposa tem que ser mulher na sociedade e puta na cama é o máximo e deve ser seguida à risca, sob pena de o marido ir procurar uma puta na rua e ficar olhando TV com a mulher em casa.

                    Falei isso em virtude da minha falta de tempo, da minha saúde, da minha falta de paciência, de o tempo estar se esgotando e não ter tempo para perder tempo com idiotices. Se quer fazer sexo, não me perguntes se é para tirar a roupa ou se fica de calcinha.

                    Quer ficar vestida? Vá para casa, volte ao namorado ou ao marido. Não quer fotos? Idem, idem ... mas não me venha com pedidos absurdos, peça ao marido, ao pai, ao pastor, ao namorado, me deixem em paz.

                    Cada dia me convenço que devo usar as putas, as verdadeiras putas, aquelas que fingem orgasmo, que dizem que sou o melhor homem, que sou o mais potente, que tenho um pênis colossal, que fazem fotos de qualquer jeito e formas, se fantasiam, colocam lentes de contacto, se pintam, enfim, fazem a vontade do velho idoso, ou do idoso velho, Eu.

                    Desabafei, não é indireta a ninguém, mas esta é a minha personalidade, como eu sou. Quer-me? É assim e será sempre. Procure outro, deixe-me em paz.

                    Ah... estou procurando putas, de preferência profissional, e asiáticas, como japonesas, chinesas, coreanas, vietnamitas... cachê a discutir.
                    





Março. 2017

EMANOEL VIANA: O PRÓXIMO

EMANOEL VIANA: O PRÓXIMO:                      Há várias palavras que se incorporam ao linguajar popular e permanecem para sempre. Hoje se fala em sistema,...

O PRÓXIMO






                    Há várias palavras que se incorporam ao linguajar popular e permanecem para sempre. Hoje se fala em sistema, em sustentabilidade, em corrupção, próximo, entre outros.

                    Na Bíblia, Marcos 12-31 diz: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Marcos 12:31”.
                              Hoje, para mim, virou palavrão. A gente chega no Banco, o caixa grita: “próximo”. No supermercado: “o próximo”. No hospital, clínica, laboratório: “próximo”. Em lojas comerciais: “próximo”. Em repartições públicas, delegacias, posto de vacinação, filas de votação: “próximo”. Em restaurantes: “próximo”.

                    Puta que pariu, tudo é próximo. Por que o filho da puta que é o recepcionista, atendente, médico, policial, funcionário não diz: Senhor, estou livre... Senhora, agora é a sua vez ... Senhor, seu pedido está pronto ... enfim, falta educação. No lugar em que se chama: próximo, há falta de educação, falta de respeito, o cliente, o constituinte, o usuário, o consumidor, o doente, não passam de um número, de um objeto qualquer, um filho da puta que quer usar os serviços, ainda que pagos, caros, deficientes.

                    Há ainda a fila do emprego, o recrutador avisa, fique tranquilo, o senhor será o próximo. Ou na fila do transplante de fígado ou de rins ou de qualquer órgão, o senhor será o próximo. Nos hospitais de urgência, sem leito na UTI, vem o médico ou enfermeira e diz: estamos desocupando um leito, o senhor será o próximo. Ou ainda nos hospitais de urgência para cirurgia, a fila está andando, o senhor será o próximo. Ou no Tribunal, o funcionário ou o juiz avisa, doutor, o seu próximo será o próximo a ser julgado ou o  próximo a ser incluído em pauta.

                    É uma esculhambação, só não é quando se trata da morte. Alguém avisa a gente, sabe que todos os colegas da turma de 1927já morreram, só tem nós dois, um de nós é o próximo.

                    O  próximo a ser morto é você, você é o próximo da lava jato ... enfim, a expressão próximo foi deturpada ...

                    Seja o próximo pois a me compartilhar... kkkk