quarta-feira, 25 de novembro de 2009

ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA





Já se provou que Administração é uma ciência e se cansa de dizer que “administrar é antes de tudo, decidir”. Outros refrões, outras premissas, são repetidos sempre como “centraliza-se por princípio, descentraliza-se por necessidade” ou, ainda, por último, "nada se cria, tudo se copia”.

Quando comecei minha vida de Administrador, o que mais gostava era planejar, muitas das vezes, desprezando a realidade social e/ou a vontade política. Erros crassos dos Administradores inexperientes ou de Administradores técnicos, ou seja, erro de quem é incompetente, não sabe Administrar.

Uma das batalhas perdidas foi a instalação de postos de atendimento na Ilha, por setor, em imóveis alugados. Errei duas vezes, em primeiro lugar a comunidade não estava, na ocasião, preparada para a descentralização dos serviços e, em segundo, que o Ministério da Previdência/Governo Federal detestam locar imóveis quando se tem próprios, seja qual for a justificativa. Burrice pura.

Agora, em São Luis, me deparo com a greve (ou paralisação como diz o concurseiro sindicalista) dos agentes (?) de trânsito, funcionários da Prefeitura de São Luis, em estágio probatório, sob avaliação, daquele concurso do Canindé. Permitam-me um comentário: duas pragas imortais, o concurso do Canindé e o concurso do Milson Coutinho, o primeiro na SMTT (SEMTUR) e o segundo no Tribunal de Justiça do Maranhão. Quanta gente ruim...

Os agentes (?) se dizem injustiçados, sem condições de trabalho, pedem isso e aquilo, coisas que não constava no edital do concurso e que eles fizeram sabendo. E mais, criticam os Prefeitos pela falta de investimento na infraestrutura da cidade, pois se tivesse feito, não haveria engarrafamento/congestionamento. Bonito raciocínio, também não haveria necessidade dos imbecis Guardas. É lógico.

Idiotice à parte, deixei-me levar pelos pensamentos de Administrador e me perguntei por que a Prefeitura não descentraliza as suas atividades? Aliás, por que o Governo Estadual não faz isso? Lembro-me que critiquei duramente a idéia de se construir na Fonte do Bispo/Anel Viário/Passarela do Samba, um prédio moderno do Tribunal Regional Eleitoral para as chamadas Zonas Eleitorais. E explico, além de tirar a paisagem, desvirtuar o meio ambiente, a Zona Eleitoral é um conjunto de bairros, por exemplo, a 10ª Zona era chamada Zona Rural. Por que não se construir um prédio pequeno no meio da própria Zona? O cidadão que está no Tibiri, no Quebra Pote, poderia ir a pé resolver o seu problema na BR 135, em uma das ruas paralelas e não precisar vir ao centro da cidade para resolver assunto relacionado com o seu título de eleitor. Tem internet.... dizem outros imbecis..... o cidadão não tem nem energia elétrica, quanto mais....

Imaginemos o seguinte quadro: a Vale do Rio Doce oferece ao Tribunal de Justiça do Maranhão, sem retribuição em sentenças/liminares, um prédio similar ao Fórum, com a mesma disposição/layout/dimensões no Anjo da Guarda, em terreno da própria Vale, na pista, na BR, para funcionamento das Varas Criminais. Haveria um “Tribunal” no Anjo da Guarda, os presos de Pedrinhas viriam pela BR, seriam lá ouvidos, antes da implantação da tecnologia das webcam, e voltariam. Poder-se-ia reforçar a segurança deste prédio e tomar todas as providencias para evitar fugas.

Imaginaram: primeiro o Eleitoral perto do Povo, depois os Juízes Criminais perto dos Presos ou ao contrário.

Continuemos.

A Prefeitura de São Luis poderia se dividir em quatro, norte, sul, leste, oeste, e fazer eleição para sub-prefeito; ou dar de presente a um Vereador da área. Se coloca uma Prefeitura na Cidade Operária, outra no Anjo da Guarda, uma no São Francisco, outra na COHAB. É uma sugestão, a gente precisa olhar no mapa e ver o melhor local de fácil acesso ao Povo por transporte coletivo.

Ficaria faltando o quê?

Os Colégios poderiam ser estimulados (ou desestimulados) a funcionarem em locais amplos, perto de avenidas, em ruas paralelas ou secundárias, com amplo estacionamento e área de lazer. Um bom exemplo é o Marista no Araçaji, com exceção que a entrada/saída deveria ser em rua secundária, na avenida/ MA 020, somente o muro com propaganda.

Poderia cobrar um IPTU mais alto, negar o Alvará de Funcionamento para Colégios na beira da pista como a invasão Adventista, o CEUMA da Cohama/Vinhais/Angelim, a FAMA do Turu, o COC das Holandeses e tantos outros que só servem para prejudicar o funcionamento da Cidade. Alvará, Prefeito, é para isso, não é só para ganhar dinheiro, em ambos os casos.

Além disso, poderíamos, começar a pensar em ciclovias para ciclistas (redundância?). É que o ciclista é aquele que usa capacete, buzina, refletor, espelho, placa e anda do lado direito da pista, no sentido da via, como manda o Código de Trânsito; está na época de se começar a exigir que os irresponsáveis que se dizem motoqueiros, usem capacete, luvas, botas, blusões, placas, luz acesa e andam ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE como determina o Código do lado direito da pista no sentido da via. Aprendeu SMTT, aprenderam Guardinhas concurseiros?

Afora isso, teríamos que pensar na proibição de caminhões em determinados horários e concluir as vias paralelas à Jerônimo de Albuquerque, à Guajajaras, à São Luis Rei de França, à Daniel de La Touche e à Holandeses, além do prolongamento da Litorânea.

Feito isso, a cidade será dos habitantes e não dos comerciantes e dos agentes de multa, como hoje. Será de todos, do Povo, basta que tenham em mente que agora vai, todo mundo de volta ao trabalho.

Cansei, volto outro dia com mais indagações.

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