sábado, 26 de março de 2011

A GENTE MORRE NA BR 3 OU BR 135?




Creio que nos anos 70, a música cantada pelo negro Tony Tornado, hoje ator de televisão. À época era cantor e bem magrinho e dançava para os lados como o Michael Jackson. Este imitou aquele, mas pouca gente sabe. Cantava: a gente morre, na BR 3... a gente morre...

                              Pois bem, hoje me veio a idéia de apresentar a segunda idéia de jerico. Explico: além das mortes que acontecem, é preciso disciplinar o trânsito nas rodovias federais pois além de estarem em estado precário, asfalto quebrado, buracos, falta de acostamento, invasão por populares, falta de sinalização, interdição pelos índios, vagabundos (leia-se MST), a gente conta com um número mínimo de policiais rodoviários federais que não conseguem, não querem, não cumprem com o dever que lhes foi imposto. Além, disso tem um cabide de emprego chamado DNIT que não serve para nada, salvo para gastar recursos públicos.

                              Quando comecei a usar a BR 135, nos anos 60, gastava 28 horas para vir de Timon a São Luís, na terra bruta, na piçarra, na lama, nas pinguelas. Na verdade daqui até Peritoró é 135, de lá até Timon é 316. Corrijam-se se estiver errado.

                              Depois de asfaltada, pelos anos 68/69/70 não me lembro bem, levava em torno de 6 horas, ou menos. Foi obra do poeta José Sarney. Como dizia: na ultrapassagem eu tentava na descida quando era caminhão, com o tempo aprendi que se deve ultrapassar outro veículo, mais pesado que o seu, na subida, pois ele perde força; se similar ao seu, na reta. Aprendi o sinal de luz, o pisca pisca, viajar no seco e na chuva. Foi um longo aprendizado, quase que morria em uma lombada que entrei normalmente e vinha dois caminhões na pista. Aprendi que a gente entra na lombada no meio fio, se tiver ou preparado para o caso de dois malucos virem.



                              Assim, veio a idéia: por que o governo federal não altera o Código Nacional de Trânsito e determina que o condutor, qualquer que seja, em qualquer veículo, na estrada federal tem que ter a sua carteira de habilitação emitida, pelo menos, há dez anos. Ou seja: o cidadão só pode trafegar na estrada federal depois de 10 (dez) anos de habilitado.

                              Repito: é preciso 10 anos depois da emissão da carteira de habitação, qualquer que seja a categoria, para o condutor poder trafegar, sozinho, ao volante de qualquer que seja o veículo.

                              Idéia de Jerico?

                              Tem mais: na cidade ou perímetro urbano o cidadão só pode dirigir depois de 2 (dois) anos. Durante este período só pode conduzir ao lado de um motorista mais experiente. Coloca o vovô de lado e dirije.

                              Traduzindo: um motorista habilitado hoje, só pode dirigir, sozinho, depois de dois anos, na cidade, cinco anos, nas rodovias estaduais e dez anos nas rodovias federais.



                              Vou sugerir ao Edinho, ou Senador Lobão Filho como dizem os puxas. É uma idéia de jerico, própria de governos ineficientes que não conseguem duplicar estradas, sinalizar, fiscalizar, proibir o uso do acostamento, que eles gostam, principalmente o pessoal do PT.

                              A Dilma pode implantar. Não precisa sequer citar meu nome ou me conceder a Medalha do Rio Branco/ Itamaraty ou qualquer outro nome.

                              Feito? Aposto com qualquer um que, se a medida for implantada, diminuirem as mortes nas estradas em mais de 70% por cento! Quer apostar?

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