sábado, 10 de julho de 2010

CONJECTURAS RESSUCITATIVAS ou LIGEIRO ESTUDO SOBRE O HOMEM





Morreu?

Morreu, acabou...

Não, não é assim. Há várias correntes no nosso mundo. Minha filha que se maranatizou, depois de haver sido batizada e batistada, de quando em vez me corrige quando falo em retornar à vida através do espírito ou da ressurreição prevista no catolicismo.

Sou católico porque meus Pais assim quiseram, embora tenha tido a oportunidade de, na primeira comunhão, não a ter feito, se bem que, naquela época meninos, crianças, não tinham voz e vez como agora tem no famoso Estatuto na Criança e do Adolescente.

Poderia deixar de ser, como ela deixou, quebrar as imagens e me agregar a qualquer uma Igreja ou Birosca ou Quitanda de Fé que existe em qualquer esquina da minha cidade ou do meu país.

Pois bem, como católico pratico alguns ensinamentos bíblicos, sem a conhecer – e nem querer decorar. Na minha fé católica há um Deus, existe os Santos, faço o sinal da cruz, respeito o cruxifico, faço confissão pessoal, faço comunhão coletiva quando estou disposto e de bem com a vida (purificado, na minha mente) e assisto as missas, quer presenciais, quer televisivas, ou pelo rádio mesmo.

Creio que todos devem fazer o bem, quando possível, evitando fazer o mal, exceto o necessário e aquele praticado por necessidade, sem remorso. Conflito, contraste?

Creio que, racionalmente, a gente surgiu do nada e para o nada deve voltar, mas nesse nada que a gente surgiu, houve evolução de milhões de anos (aquilo que a gente convencionou chamar de ano, os 365 dias, que a gente convencionou chamar de dias ou 24 horas que a gente .....) até chegar no modelo que somos. No passar do tempo, os modelos vão se modificando para melhor ou para pior. Algumas partes se tornam mais resistentes, outras descartáveis.

Somos uma máquina procurando a perfeição.

Esta máquina evoluindo procura amparo no ambiente externo para se moldar internamente. Aqui entra a fé. Acredita-se ou não. Se vê que algumas máquinas que se sustentam no externo, duram mais, trabalham melhor, tem menos conflito, se destroem menos e não brigam com as outras.É preciso ter alma, é preciso ter uma fé, é preciso crer, é preciso ter uma religião.

Igreja? Não, não é necessário, você pode rezar, orar, fazer o bem, conversar com o ser superior, em qualquer lugar, em casa! Igreja é lugar para se mostrar, para fazer riquezas de padres, de pastores, de apóstolos e o apelido que tenha o dito cujo.

Porém, é preciso ver que os restos do material chamado humano, não é totalmente reciclado, o chamado corpo desaparece quando por inteiro, depois de alguns anos nada há. A chamada alma, o gás que existe dentro da máquina, este não desaparece, evapora e deve ser incorporado, capturado em algum lugar, voltando para dentro de uma outra máquina para continuar o ciclo.

São as vidas (funcionamento normal da máquinas) passadas, a sensação do já visto, as lembranças (filmes repetidos) que a gente não sabe de onde (dvd sem rótulo ou nome).

Somos uma máquina procurando perfeição e creio ser um desperdício para a sua evolução não haver o aproveitamento do material em outras máquinas, seria burrice, seria estupidez. A máquina passa mais de 50 anos se aperfeiçoando, mantendo todos os parafusos, aprimorando o seu desempenho, zelando pela manutenção, gastando pouco o gás interno e purificando para funcionar mais e melhor, não poderia desaparecer assim, de repente, para sempre.

Há sim alma, há sim espírito, há ressurreição, há volta à vida, de que maneira é que não posso afirmar hoje, enquanto isso, há de se crer, fazer o bem, gostar da vida, das pessoas, tentar viver da melhor maneira possível, sem fazer bakup, sem formatar o disco de memória, mas com um potente antivírus para a proteção do HD e sempre olhar para o gás da geladeira para não ter fuga, não baixar, não vazar.

É isso aí, sou católico sim, com muito orgulho, com a fé necessária. E depois de morto, voltarei.... (meu Deus!)

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