quarta-feira, 3 de março de 2010

E AQUI?




Leio, surpreso, que um puro sangue do Ministério Público, um certo Conselho Nacional do Ministério Público, órgão parecido com o Conselho Nacional de Justiça mas composto só por promotores e procuradores de justiça dos estados federados, andou fiscalizando o Ministério Público do Piauí e encontrou uma série de irregularidades.

O jornal do Piauí, o portal AZ, publicam que: “ De imediato – como dinheiro dentro do MPE parece fácil – foi emitido um cheque 902380, conta número 06000310-4, da Caixa Econômica Federal (CEF), no valor de 20 mil reais, nominal à Associação Piauiense do Ministério Público. A liberação dos valores, segundo o CNMP, foi indevida e não autorizados em lei”.

Isto foi apenas uma das irregularidades ...

A gente tem que acreditar, apesar de ter recorrido ao mesmo e, coincidentemente, o atual Corregedor não ter funcionado como eu esperava e, ainda, veio a São Luis e recebeu uma Comenda dos membros de uma associação que leva, indevidamente, o nome do Ministério Público.

Meu caro Corregedor, se a Associação não é do Ministério Público e sim dos membros, por que não se muda o nome para Associação dos Membros do Ministério Público do Maranhão ou invés de Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão? O nome errado não induz, por exemplo, a Telemar instalar telefones públicos no pátio? À Prefeitura doar área pública/praça/ espaço verde para a Associação pensando ser do Ministério Público quando é particular? Ainda, as festas atuais serem patrocinadas pelo Governo do Estado, pela Prefeitura, por Cervejarias, por Supermercado?

Qual a moral que tem o Promotor ou Procurador financiado em suas festas por essas instituições?

A AMPEM Maranhão merece ser fiscalizada, é preciso examinar a relação promíscua/incestuosa/suspeita/escondida que tem com a Procuradoria de Justiça do Estado do Maranhão.

O Ministério Público Estadual do Maranhão tem que ser fiscalizado também, pelo uso dos veículos, pelas locações de imóveis, pela concessão de diárias, pela concessão de vantagens, pela compra de férias, pelo financiamento de cursos de especialização, pós graduação, doutorado, pós doutorado sem ser do local ou com deslocamentos fictícios e pagamentos absurdos de diárias e material didático. Compra de veículos, custo de reforma de prédios próprios e locados. Aluguel de prédios, de equipamentos. Pagamento de alimentação. Enfim, uma série de custos que a gente não entende e que, felizmente e aqui parabenizo o MPE, publicam sem nenhum pudor no Diário Oficial.

Sem contar com o nepotismo indireto e os assessores e assessorias fantasmas que valem para pagamento na folha, não se encontra, fisicamente, o contratado.

Tem também irregularidades, a gente quer conhecer, eu, principalmente, que tenho o maior respeito pela Instituição Ministério Público mas tenho a maior raiva de determinados membros irresponsáveis, incompetentes, corruptos.......

Vou esperar o Conselho Nacional do Ministério Público, algum dia, fiscalizar o Ministério Público do Maranhão, de maneira imparcial, sem corporativismo, sem troca de medalhas e com divulgação em todos os veículos de comunicação.

Ah... e estou esperando que a Associação deixe de enganar a população e mude de nome!

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