O imortal Carlitos, Charles Chaplin, fez um filme com este título em 1936, sendo repetido hoje pela televisão Globo em novela que vai ou está rodando.
Antigamente a gente sabia onde passar as férias, a gente podia ir até o Engenho 89, dos Gonçalves, no interior de Timon e assistir filme em Teresina; quem tinha fazenda ia para “Malhada de Cima”, dos Firminos; quem tinha um pouquinho mais, pegava o trem e ia para São Luis, Itapecuru, Caxias; os ricos, eu não me lembro, não os conhecia.
O tempo foi se modernizando, aí veio o sul maravilha, o exterior, a Europa, o mundo.
Hoje com a violência urbana e o terrorismo, a gente não sabe aonde ir, nem onde investir. Um amigo nosso colocou, à disposição, alguns milhões de reais ou dólares ou euros, tudo agora é possível, para investir no turismo e me pediu opinião.
Vamos para o Rio de Janeiro, mar, mulher bonita, serras, ilhas...me disse; cortei dizendo dos deslizamentos de terra e encosta, além dos problemas com os certames internacionais de esportes, como olimpíadas e copa do mundo.
São Paulo, serras, cozinha internacional, mulheres do mundo todo; cortei falando dos seqüestros relâmpagos e, também, nos deslizamentos de terra, enchentes, inundações.
Minas Gerais, igrejas, patrimônio histórico, cozinha; cortei dizendo não ter mar, ter enchentes, deslizamentos de terra, cupim no patrimônio histórico.
Rio Grande do Sul, rio, chimarrão, mulheres altas, churrasco; cortei falando das enchentes, queda de pontes e a gripe suína, vinda do cone sul.
Bahia? Está saturada, muita concorrência e tem foco de dengue crônico.
Santa Catarina? Ninguém conhece, só conhece pelas enchentes, só argentinos gostam.
Porra, me diz Paulo Feitosa e Antonio Carlos Gomes de Souza, os dois sócios bilionários da Mega-Sena e amigos de longa data, aonde vamos investir? Tem que ser no Maranhão, nossa terra, dizem.
Certo, tem mar, tem algumas mulheres bonitas, tem patrimônio histórico, tem cozinha regional, tem carnaval, tem bumba meu boi, disse eu. Fui cortado, lá só tem incompetente na área do turismo, em todos os setores, desde o Governo Federal, Estadual e Municipal, sem contar com os chamados operadores de turismo, agências, hotéis, motéis, pousadas, restaurantes e guias, sem contar com a corrupção.
Quem é o responsável pelo turismo não é o ex prefeito de São Luís, o Palácio, me perguntam? Sim, respondi..... risadas.
Turismo se faz com preços competitivos e baixos, receptividade no embarque, cumprimento das promessas, acolhimento no desembarque, precisão nos horários, taxista, guias, hotéis, motéis, pousadas, restaurantes, horário de funcionamento de museus, locais para espetáculos regionais, apresentações gratuitas, preços baixos, qualidade no atendimento, comida sadia, ambiente familiar, segurança interna e externa, limpeza pública, higiene, informações atualizadas, comercio que supra as necessidades, rede hospitalar compatível e de urgência, transporte limpo e honesto, rede de comunicações rápidas sem quedas e intervalos ou ruídos, rede bancária disponível etc...
Não ouvi mais nada. Uma cidade que o Banco do Brasil em suas máquinas só funcionam até às 21 horas, a maioria em dias normais estão quebradas e sem papel? A cidade suja? Os celulares não funcionam? A internet é discada ou 2 G? Os hospitais de urgência, nem particulares, funcionam; o furto, assalto e homicídio está batendo recordes, chega a igualar com São Paulo, Pernambuco; comida típica pelos olhos da cara; praias interditadas;
Porra!
Tempos Modernos.
O melhor é .......
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