segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O CICLO DA VIDA?



Há uns empecilhos na vida animal, mais precisamente, na humana. Temos as bactérias(definidas como seres unicelulares pertencentes à classe dos esquizomicetos, de estrutura muito simples e núcleo difuso, que se reproduzem por cissiparidade). Vá ao dicionário e veja o que é esquizomicetos (células muito pequenas que vivem no ar e sem ar) e cissiparidade (celulas que dobram de tamanho e se dividem em outras identicas).


Temos os fungos (excrescencia carnosa, esponjosa, que aprece na pele em torno de uma ferida). Há os germes (um dos conceitos é um conjunto de células do embrião animal ou vegetal cuja diferenciação, ao longo da descendência germinal, originará exclusivamente as células reprodutoras ou gametas). Gameta é uma celula reprodutora, masculina ou feminina, que no núcleo contem N cromossomos.
Por último, temos os vírus (é o microorganismo invisível ao microscópio comum, agente de certas afecções no homem, nos animais e nos vegetais). Por definição não dá no mineral.
Esse conjunto de agentes, no curso da vida, age no organismo e, dependente das condições do mesmo, sobrevive ou morre. Em todo lugar, há a bactéria, há o germe, há o virus, há o micróbio. Como leigo, acho que o micróbio é o nome genérico para as bactérias, os germes, os vírus e outros microorganismos menos conhecidos. Corrijam-se os doutos da área, se estiver errado.

Qual o objetivo disso?

Despertar no ser humano que ele está sujeito, a cada segundo, a infecções, à doenças, à morte, devido ao seu comportamento descuidado. É o contacto fisico do aperto de mão, do abraço, do selinho; é o injestão de líquidos com procedência desconhecida, quer uísque, quer cerveja, quer chá, quer água; é o uso externo da água, quer no banho no mar, na piscina, no riacho, no rio, no banheiro, na banheira; o consumo de alimentos sem a higiene necessária; é o relacionamento mais íntimo com outros seres, ainda que humanos, como beijos, sexo, e outros tipos de manifestações.
É preciso cuidado. Tivemos a Vaca Louca, a Gripe Aviária, agora, a Gripe Suína, variações e manifestações dos micróbios. O mais comum, para os médicos, é o virus, que ninguém sabe de onde vem, para onde vai, sabe-se que existe; é o Deus dos crentes, dos que acreditam no Ser Superior, não se vê, mas se acredita e alguns tem até a manifestação de sua existência.

Sou católico, acredito nos dois, no vírus e em Deus. Que pecado a comparação!

Também, aqui em São Luis, me preocupa as construções que servem de hospitais, exatamente pela chamada stress corrocion (é a falência dos materiais na construção, o ferro que perde as qualidades e faz desabar as construções, um exemplo). E, principalmente, pela infecção da construção.

Tal qual a chamada infecção hospitalar, há a infecção das construções. A construção envelhece, morre, depois de infectada, tal qual no organismo animal (humano).

Lembro, quando fazia Especialização em Administração Hospitalar, 680 horas, pela São Camilo de São Paulo, o teste feito pelo Prof. Mezzomo. Colocou um corante na recepção de um Hospital em São Luis, pela manhã, às 7 horas; às 18 horas, encontramos no Centro Cirúrgico.

Comprovado, fotografado, testado e mostrado a vulnerabilidade dos Centros Cirurgicos naquela época. Era para mostrar que os Hospitais devem ter uma engenharia diferente, um lay out diverso das edificações comuns, levando em consideração vento, circulação etc...

Pois bem, os Hospitais de São Luis, as edificações são todas velhas, cansadas, estressadas, contaminados, estão mortas. Já era tempo de passar um trator por cima da Santa Casa de Misericórdia, do Hospital Presidente Dutra, do Hospital Aldenora Belo, do Hospital Geral, do Hospital Socorrão, do que resta do Hospital Português, só para mostrar alguns defuntos insepultos.

Há de derrubar todas essas edificações ou, se possível, revivê-las, tirando todo o reboco, fazendo novas instalações eletricas, hidráulicas, de revestimento, de piso... enfim, renová-las (como não sou engenheiro, chamem a Odinéia Ribeiro do Sindicato dos Engenheiros) para que os usuários não saiam mais contaminados do que entram.

É uma preocupação, é um alerta, mostrar que os Hospitais e Casas de Saúde, Consultórios, Laboratórios, podem ser mais infectados, mais nefastos que as próprias patologias. Imagine a quantidade de virus, germes, bacterias, micróbios estão nas frestas, nas rachaduras, entre os azulejos, entre os pisos, nas rachaduraas, nas paredes, nas janelas, nas portas, nos móveis, utensílios, mangueiras, enfim em todo lugar desses locais.

A gente sabe que começa a morrer ao nascer, mas se pode prolongar evitando esses locais ou, pelo menos, sabendo dos riscos que há e tomando as providências para se proteger.

Como não sei utilizar bem o blog, vou tentar colocar algumas fotos dos Hospitais de São Luis, se conseguir, vão ver, se não, ficará a vontade do autor.

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