sábado, 10 de fevereiro de 2024

A DOR

             Ao abordar a fisiologia da dor, é preciso compreender o percurso realizado desde o momento do estímulo até a percepção, a qual irá permitir que a dor seja efetivamente sentida e percebida na sua localização específica/região, é o que diz o Google quando se coloca a palavra dor.

    Abordo o tema dor, hoje.perguntando: quem não as tem ou as teve?

                        Nelson Cavaquinho, em sua música, falava: tire o seu sorriso do caminho, que eu quero passar com minha dor ... ou a minha, dores em seres humanas são as mais diversas, dor de dente, dor de cabeça, dor de barriga, dor nas pernas, dor nos braços, dor no peito, dor nas costas, dor fisiológica ou dores normais.

                    Há as dores mais profundas e mais graves, dor ao urinar de infecções ou cancer renal, dores ao defecar, de infecção intestinal ou cancer nos intestinos. Dores no peito de existencia de doenças cardíacas, angina, estreitamento das coronárias, afrouxamento ou dilatação da aorta, angina enfim há uma série de origens para dores.

                    Tem as dores orgânicas, ainda, causados por velhice, por queda, ou na juventude por brigas ou acidentes.

                    Mas, a dor maior é da vida.

                    Vida Jovem quando se luta desesperadamente para se ter sucesso, ser reconhecido, ter uma vida melhor, melhores salários e se ver nulidades subir à sua frente, em virtude de atos vergonhosos, como bajulamento, aceitação de assédios ou permissão do uso do corpo, parentesco com famosos ... enquanto isso, você sofre, tem aquela dor de impotência diante dos fatos. È esperar, somente.

                                A dor da vida! ou a dor na vida!

                                Vida Idosa, quando se chega ao fim da vida, após os 60 anos, no Brasil. Começa os óbices, a proibição de determinadas ações, proibidas por lei. E a preocupação com a aposentadoria. Os filhos, os Netos, como ficará  tudo? Há a expectativa, a angústia, a dor.

                                    Há dor ainda, além dessas duas, é a dor orgânica maior. É a velhice chegando, com artrose, artrite, catarata, cansaço na vista, pressão alta ou baixa, dilatação maior da aorta, crescimento avantajado dapr´stata ou o próprio cancer, refluxo, disfasia vira doença, com engasgos, refluxo, prisão de ventre, falha na dentição, surdez ... enfim, todas as doenças deixadas para trás, agora, também, resolvem se aposentar no nosso corpo.

                                    Tem a dor do vazio, quando se perde amigos, companheiros, filhos, netos, mãos, avós, todos conhecidos, o mundo fica mais vazio e maior dolorido. É a dor da saudade, do remorso, do arrependimento, do não sei o quê.... há dor!

                                       A dor maior, talvez seja a ingratidão das pessoas, quando se velho, se verifica o quanto se fez por alguns e nunca veio a retribuição necessária.

                                           Tem a dor também financeira, quando se tem 75 anos não se pode mais fazer concurso, não se pode trabalhar, não se pode fazer nada, tem que viver que aquilo que foi conquistado, obtido, conseguido, dado até aqui.  Aí a gente se arrepende de ter honesto, ter sido... quando poderia ter aceitado as ofertas, obtido vantagens dos cargos e funções públicos do Estado, quer União, quer Estado, quer Municipio, Autarquias, Fundações, enfim do Erário Público.

                                              Um erário que nos rouba, diariamente. No imposto que se paga com o feijão, com o gás de cozinha, com a eletricidade, com a água, com o esgoto, com o combustível se tem veículo, com o plano de saúde, este atrelado ao Erário mas que só beneficia os dirigentes e alguns integrantes do serviço público ou do Banco do Brasil ou Caixaa Economica. Aumentam todo ano, com apoio do Governo Federal em 15% quando não reajusta em nem 1% o salário do servidor. O aposentado do INSS tem ainda um reajuste de acordo com a inflação oficial que é 5% e o plano sobe 15%. E ninguém diz nada, não tem nenhum Congresso Nacional que representa o povo para nos defender. Dói, é a dor da impotência politica, da falta de educação do povo em saber votar, em se omitir, eleger salafrários, ladrões, incompetentes pois não sabem o valor do voto.

                                                É muita dor, há muitas e várias, maiores até que as dores que se estuda na medicina. Há dor para tudo, tem até a dor se ter se afastado de Deus, ou também, ter acatado e respeitado Deus quando se poderia ter feito isso ou aquilo.

                                                    Enfim, esse é o primeiro pensamento sobre dor. Em pleno carnaval de 2024. A dor me faz, neste momento de relfexão e dor, parar pelas dores nas costas e nos dedos.

                                                Obrigado.



Em 10.02.2024


                    

 

                         

                         

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