Por definição diz-se
pessoa que é enganada com facilidade, sem noção. No linguajar popular é
qualquer pessoa com pouco discernimento, o popular burro.
Lembrei-me do otário algumas semanas em virtude de
atos e fatos praticados pelas autoridades constituídas em nosso País, quer no
âmbito federal, quer no âmbito estadual ou municipal.
Hoje, resolvi escrever
sobre o assunto, os processos não andam, salvo aqueles em que sou arrolado, sem
ver nem para crer, por ser vizinho de sala de um despachante que presta,
eventualmente, serviços para mim por parte da OAB/MA, o ar condicionado quebrou
pelo salitre, a internet está mais lenta que o governo municipal ... enfim,
resolvi teclar.
Um parlamentar pelo Maranhão, o Epitácio Pereira,
vulgo Cafeteira, cujo mandato se vence agora no dia 31 de dezembro de 2014,
depois de 8 (oito) anos sem fazer nada no Senado, diz (dizem os jornais) que
teria dito que gostaria de ver o suplente de senador, hoje no exercício do
mandato, o Lobinho (ou Lobão Filho) como candidato à sua vaga.
Aqui, em São Luis, o Manuel Galinha, meu Amigo e
que pedi votos na última eleição de deputado estadual, presidente do PTB ou
irmão do presidente do PTB, o deputado federal Pedro Fernandes, pai do vereador
Pedro Lucas, resolve dizer que a vaga é do PTB.
Hora, como dizia alguém e creditado ao radialista
e pastor Renato Souza, me compre um bode. Por que esta briga toda? Até um
eletricista, hoje deputado estadual, diz que a Assembléia é quem deve indicar o
candidato.
Caceta.
Existe uma vaga de Senador a ser preenchida nas
eleições de outubro de 2014, nas chamadas eleições gerais. O cargo de senador é
na eleição majoritária e não proporcional. Explico: Deputado Federal, Deputado
Estadual, Vereador é proporcional, vai eleito quem tem mais votos, leva votos
da coligação, soma coeficientes etc... Na de Presidente, Governador e Prefeito e
Senador vai eleito quem tem mais votos, ou seja, se todos os partidos lançarem
candidato a Senador, aquele que tiver mais é o eleito.
Entendeu?
37 partidos no Maranhão (ou quase isso para mais
ou para menos) lançam candidatos, aquele que tiver mais votos é o Senador pelo
Maranhão, por 8 (oito) anos.
Aqui é que se explica a briga e os fatos.
Quem não tem votos para ser eleito deputado
federal, deputado estadual ou está com as finanças baixa, resolve emitir
opiniões para ser chamado por parte do elo maior e receber vantagens. “Hélio, Dutra,
Fulano, Beltrana, deixa disso, me apoia que dou material de campanha, pago
extras etc.. e ainda peço para o prefeito de cidade tal e tal votar em ti”. No
outro dia, o falador fala que é favor do dono do dinheiro.
O mesmo se dá com os chamados partidos da base
aliada, um Manuel faz alarde e aí o dono do dinheiro (ou a dona) chega e diz: pode
deixar, o Afonso (irmão do Manuel e atual suplente do Cafeteira) vai continuar
sendo o 1º suplente e vamos fazer o titular tirar uma licença para ele assumir.
Pronto, no outro dia, o PTB diz que o dono do dinheiro (ou dona) é o melhor
candidato a senador (a).
Tudo arrumado. O povo que se foda. Se compra o
eleitor e pronto, depois, votar em senador é jogar voto fora, na concepção
popular, só conhece o candidato por fotografias e olhe lá. Não sabe de suas
qualificações, onde mora, qual o endereço funcional, qual o fax (ainda se
usa?), o e mail, o site, o telefone celular ou o gabinete, o anexo, que horas
está disponível etc... Senador é figura que se vota pois o candidato já foi
candidato, porque foi governador, porque é gente bonitinha, ou por protesto,
voto em qualquer um menos no filho da puta do governador.
Entenderam?
Se houvesse seriedade cada partido lançava o seu
candidato, mostrava para que serve o Senador, quais as suas atribuições, o que
faz pelo povo, de maneira indireta ou direta.
Como os partidos são meros instrumentos para a
grande maioria dos políticos enriquecerem, conseguiram cargos, propinas,
vantagens etc... ou alugar a legenda, dá nesta porcaria que acabei de citar.
E o otário vota errado.
Não seja otário! Ou
Seja Otário!
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