Minha Mãe mora em
Timon, cidade de fronteira com Teresina, a única cidade que tem uma capital
como subúrbio, há mais ou menos 460 quilômetros de distância de São Luís.
Resolvi a visitar, de avião. No dia 13/11
pesquiso e na manhã de 14/11 comprei as passagens, 2 (dois) adultos, um para
minha mulher Lucia e outra para mim. Cartão de crédito, R$ 301,47 para ir, R$
160,95 para voltar. Cada.
Táxi da cooperativa 3222-2222, Senhor Francisco,
velho conhecido, vem nos buscar. Na hora. Estávamos na dúvida se o horário era
o local ou o de verão, chegamos portanto 12:30 horas para o voo às 14:30 horas.
Sem fila, fomos ao balcão da Azul. Uma negra simpática (na verdade, bonita) Ana
Paula ou algo assim, nos atende muito bem.
Resolvemos esperar no portão de embarque.
Passamos pela Policia Federal. Eterno apito. Agora eu sei porque aquela turista
ficou nua no Aeroporto. Lucia teve que tirar o sapato, tinha uma fivela. Tirei
tudo, chave, celular, cinto, moeda, caneta... e o apito.. tem remédio no bolso?
Remédio? Sou uma farmácia ambulante, tive que tirar todos, o envelope metálico
faz soar o apito.
Passado o apito, esperar a chamada. Banquinho de
Idoso, privilégio incomum, sentamos. Falamos com Marcos Barbosa, falo com o Chico Leitoa, com o Serginho Macedo,
vimos Jô passar com Luciano,e outros.
Ah... ia esquecendo,após o apito o terceirizado
da Policia Federal mandou que a Lucia abrisse a bolsa de mão e tirasse o laquê,
tem que descartar, foi a ordem. Tirei, fui lá fora no balcão, perturbei a Ana
novamente e ela pediu ao Tiago que, gentilmente, colocou na maleta de viagem.
Comecei a gostar a Azul, gentileza é o que não falta em terra.
Chamam-nos, idosos. Apresenta carteira, e subimos
a rampa. Meio quilômetro, quando ficar mais velho, só de cadeira de roda, fomos
os últimos a chegar no avião, já estava fechando a porta... brincadeirinha.
Sentamos nas poltronas que custaram R$ 20,00 mais cara para não sentir aperto.
Avião Azul sobe no azul do céu. Acho que Castelo
andou por aqui, solavanco, buraco no ar. Um chafé horrível, requentado, as
aeromoças feias com cara pintadas de bonecas, caras bonitas e, até certo ponto,
gentis.
Desce em Teresina, tempo bom, diz o piloto, 40 graus!
Matamos a saudades da Mamãe e da Sogra (de
Lucia). Tentei ver um processo no fórum de Timon mas estava fechado, feriado no
dia 15 de novembro, também, o judiciário maranhense trabalha demais.
Na sexta, voltamos. Hora de saída 12:00 horas.
Mesma novela, só que agora não deixei nada no
bolso, mas mesmo assim fui obrigado a abrir minha maleta de mão, tinha 3
carregadores e uma garrafa de couro e prata de uísque, acho que a policia
federal pensou em ser um artefato bélico/nocivo.
Não tem banco para idoso em Teresina. Mas
chamaram na frente. Perto, é no pátio e uma escada. Saímos antes da hora, uns 7
a 10 minutos no meu relógio.
Bombons distribuídos, pessoal gentilíssimo,
aeromoça mais humana e menos pintada. Aeromoço gentil e com cara agradável.
Pena que não tenha anotado os nomes. A televisão funcionou, ao contrário da ida
que não saiu de uma tela.
Desembarque perfeito. Aterrissagem sem solavanco.
Saudades de Timon.
Bagagem sem problemas, faltou fiscalização na
hora da saída, não há nenhum controle. Paguei 50 reais do aeroporto até minha
casa, caro.
Voo para Teresina AD 4235, para São Luís AD 4234,
no papel, pois no painel, ao entrar no pátio estava grafado 4235.
Detalhado o voo, vamos à moral da história. O
mesmo percurso do Rio para São Paulo, ponte aérea, mesma quilometragem, a gente
paga 49, 70, no máximo 100 reais. Aqui, no Nordeste, se paga 300, três vezes
mais.
Poderia ser mais barata as passagens.
Pelo menos, agora, se tem voo para Teresina,
coisa difícil de se manter, vamos esperar que continue.
Se for voar, voe Azul, o pessoal de terra é fora de
série, gentil, atencioso, sem frescuras. No ar, também, gostei mesmo e
recomendo.
Voe Azul!

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