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Hemergada, de Paris |
Poema publicado em 1989, no livro POETAS DA PONTE, em
comemoração
aos 377 anos de São Luís. Dizia eu, ERIÇADA
ah... se eu soubesse cantar, , eu não falava
se soubesse
pintar, eu não escrevia
e, se
posasses para mim, eu contemplava
teu retrato,
eu contemplava
e olhando, eu
te despia
e, se
despida, eu te deitava
e deitava nas
mais variadas posições
posições que
me amassem...
ah... como não cantar, eu falo
- falo
mas não convenço
e, em não
sabendo pintar
- eu
escrevo, escrevo o que não lês
e, como
não posas para mim, eu te contemplo
e, no
olhar mudo, eu te dispo
te dispo,
te desnudo, te violo
do meu
modo, de meu jeito
ah... e no meu olhar, eu te amo
eu te
coloco do avesso e do revesso
eu
remexo, eu mexo, eu gozo
sem
ninguém notar, sem ninguém saber
mas, tu notas, eu sei
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