quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

GOSTO NÃO SE DISCUTE



 Nos bons tempos em que frequentava o Canto A, do amigo Farias, no Olho Dágua, encontrava com o colega de faculdade Zé Aniesse, um dos dirigentes da Mirante. Já gordo, inchado, conversávamos sobre o que mais gosto, muheres. Ficava sentado ou em pé no balcão, tomando meu uísque, olhando as mulheres que desciam para praia ou estavam a passar óleo no próprio Canto A. 





Olhava aquela mulher carnuda, boa de bunda, peitos pequenos, ancas fartas, tipo Viviane Araújo e dizia: aí eu me acabava.

Zé Aniesse dizia a mim, pôrra, tens mal gosto, quem gosto de carne é açougueiro. Quem gosto de osso é cachorro, mulher tem ser a falsa magra, aquela que é magra vestida mas quando se despe mostra um corpo escultural.

Falava a mim e eu não ouvia, queria mesmo era carne rígida, ancas grandes, bunda grande, peitos pequenos, mulherão.

O tempo passa, Zé Aniesse morre novo e de repente. 

Não pensei mais no assunto até poucos dias. Lembrei que quando casei com minha mulher ela era magrinha mais cheia. Hoje, depois da velhice (como eu) está gorda e não quer se cuidar. Tudo bem, questão de gosto não se discute.

Olho as mulheres com outros olhos, me chama a atenção, mulher magra, que, na imaginação, depois de despida, seriam cheias. Ou mocinhas com ar de meninas para saciar meu espírito pedófilo (agora é assim, faz sexo com menor, vai para a cadeia).


No meu tempo a gente se preocupava apenas se a "menor" era virgem ou não. Se era, a gente respeitava, salvo se ela autorizava. 


Aí se tinha relacionamento ou se "quebrava o cabaço" na linguagem chula. Confesso que quase não tive oportunidade de conhecer mulheres virgens. De cabeça me lembra da Jura, da Sebastiana, da Jana... acho que só. 

Pois bem, as mulheres com carne, com o passar do tempo, viram bojudas, gordas, pelancudas, feias no aspecto físico, embora possam (e existe) ter um espírito e cabeça fora de série que a embelezam e suprem as deficiências. São raras.

O normal é mulher magra, seios pequenos, ancas (ou quadris) largos que, com o tempo, ficam bonitas, apetitosas e se mantem até a velhice e morte.

Vou dar um exemplo desse tipo, uma amiga, a Anísia, colega de faculdade de administração, era magra que nem um palito. Casou com um militar, engordou 22 kilos, ficou linda. Hoje está um pouco acima do peso, mas quem a conheceu sabe que melhorou mesmo depois dos três filhos e da velhice.

Outro exemplo que me vem à mente: a Ariana, outra colega da faculdade, magra, seca. Um belo dia fomos a um piquinique na praia e ela foi de biquini. Pernas secas, quadris normais... porém a parte de cima, os seios, em momento indiscreto, se mostram fartos. Ficou doido por aqueles seios pois os vi, sem o soutein, na chamada pocinha do Olho Dágua. Até hoje fico estusiasmado em pensar..

Pois é, sem nada o que fazer, sem poder ir para o Jantar de minha Sobrinha Manuela, nova Advogada, fique remoendo o passado ou besteiras, como dizem algum.

Mas, verdade se siga, por exemplo, uma Dentista magra, com seios fartos, quadris grandes, mãos de seda... a gente comete uma loucura... é aquilo que se diz: questão de gosto, não se discute!

AH....eu queria mesmo era ilustrar com as fotos de uma minha sobrinha que tem uns ancas, de minhas amigas, mas .... a lei, a moral, os maridos, a família etc... fica a vontade. E como dizia Vinicius de Moraes: que me perdoem as feias, mas beleza é fundamental ....

Bom Natal!

Nenhum comentário: