sábado, 18 de junho de 2011

SÃO JOÃO DA LAGOA DA JANSEM



Maria Fernanda e Antonio Pedro, ambos Advogados e disponíveis, ela Filha, ele  Sobrinho, que não foram...

Estive lá, ainda há pouco.


Cheguei na hora que se apresentava o Lelê de São Simão, uma espécie de dança. Não gostei, desanimado.
Logo em seguida chegou o Boi da Floresta,mas por volta das 20.40 e 21.10 já encerrava, em torno de 40 minutos a apresentação Boi tradicional de matraca, com penas. Boi grande de componentes mas o miolo pequeno, não chama a atenção, não consegui, sequer, ver o couro.

Paguei a conta e vim para casa escrever o fato. Pronto.

Pronto?


Emanoel Viana e Lucia Fernanda, Marido e Mulher


Não, antes de ir, tomei o cuidado de chamar um taxi do 3222.2222, onde minha mulher é sócia, pelo uso diário. Veio um garoto apressado, em carro sem ar condicionado, com a gasolina na reserva, sem seguradores no banco traseiro ou cintos. E se acontece o mesmo que aconteceu com o Luciano?

Descemos na Lagoa, faixa de pedestre, guardas municipais de trânsito (eureca, até que enfim conheci..), sexo feminino, fardadas, atenciosas.

Entra-se em um portal - por que não fizeram a cara do boi e a gente entraria pela boca? - sem chifres de boi, lembrando, bem longe, uma entrada de casa grande de senzala. Sem nenhuma revista, entramos. Olhamos o palco e descartamos os bares laterais, como o da VOS, apesar de ter ido comprar uma comida típica depois. Sentamos no bar do Rabelo, pois o Quintas do Calhau fica na lateral e minha mulher fez cirurgia dos olhos. Pedimos comida típica, veio um prato de arroz, gorduroso, com pedaços de carne, ao longe e o Werbert (nome dado pelo garçom) dizia ser Maria Isabel. Fui no VOS  e comprei a verdadeira Maria Isabel e voltei para a mesa.

O som está mais ou menos, podia ser em decibéis mais baixos. O telão havia a imagem, congelada, de propaganda do São João. Aliás, propaganda que tive que procurar, pois não nos deram na entrada.. entrada desguarnecida de policiais, de atendentes, de pessoas que dessem boas vindas e o programa em nome do governo do estado (aquela demagogia de sempre do Bulcão e da Roseana).

Informaram-se ser cinegrafista da BBC de Londes fazendo documentário sobre  o assunto



Não vi um local para venda de lembranças, como o boi de buriti, o boi de argila, o boi para colocar nos carros, o bumba meu boi... não vi uma estante maranhense de livros, nem uma discoteca com os cd dos bois da terra, especialmente os que estavam previstos se apresentar, nem local para venda de chapéus estilizados ou camisas da época com o nome do boi.

Muita gente mal vestida, vestida para desfile e não para bumba meu boi; muita gente mal educada, que imprensa a gente nas cadeiras, leva chapéu ou, ainda, tira a visão da gente que estava sentados (silepse). Pois bem, o bar colocou, depois de estarmos na pista, cadeira e mesas para aqueles que são clientes antigos ou subornaram os garçons. Um desrespeito a quem chegou primeiro, a continuar, as mesas iriam chegar ao Palco.

Palco bem iluminado, poderia ser mais iluminado e com luzes direcionais.

No mais, valeu a saída de casa... principalmente quando só estou saindo para ir ao médico, ao cemitério, ao funeral, ao hospital ou ao escritório ou ao supermercado, de quando em vez.

Bom São João para todos, vale a pena ir, tirando os defeitos .. .ah, não tem proteção nenhuma contra a chuva, houve uns pingos e todos já estavam deixando a pista .. até o boi
..brincadeirinha...


..urrou, urrou!

Um comentário:

Tália Bed disse...

Este ano resolvi não me entusiasmar sózinha em função daquela rasteira dada pela Roseana no São João do povo, aliás, como em muitas outras coisas - se enumerar ultrapassa o limite de palavras. São João se faz é com o povo, nos arraiais tradicionais, não com arraial fake tipo da Mirante ou da Lagoa. Senta a pua!