segunda-feira, 4 de outubro de 2010

VIOLÊNCIA E SALVAÇÂO.



Vamos nos situar: estamos no ano de 2010, Terra, América do Sul, Brasil, Maranhão, São Luís, ainda única capital do Estado. O Estado do Maranhão ainda é um só, melhor dizendo, São Luís é a capital com cerca de 1 milhão de habitantes e na Área Metropolitana aproximadamente 1 milhão e 400 mil habitantes com os Municípios vizinhos de Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Se estiver errado, corrijam-me.

Pois bem, há 40 (quarenta) mortes violentas, todo mês, em São Luís e ou Área Metropolitana, há meses que chega a 60 (sessenta). São pessoas jovens, componentes de gangues, da ala marginal da sociedade, da parte baixa social, da parte baixa da sociedade, enfim, jovens de todas as classes e idade variando de 11 até 30 anos; há também menores desta idade, sempre vítimas de balas perdidas, igual ao grande centro do Rio e São Paulo.

Os maus exemplos são também seguidos por todos, pelos criminosos e dirigentes públicos.

É uma estatística que não tem reparos, nem as contas do Coronel Teles, atual (outubro de 2010) Comandante da Área Metropolitana, nem as explicações do Aluisio/Cutrim (integrantes da Polícia Federal) que são - é/era - responsáveis pela Secretaria de Segurança Pública do Governo do PMDB, com a política Roseana Sarney à frente.

O que fazer?

Descentralizar, conscientizar, educar...... nada disso, o que se deve fazer é uma ampla campanha de divulgação para as famílias maranhenses para que doem os órgãos dos defuntos,dos presuntos, dos mortos(ou quase). Esclarecer que os ingressos ao Socorrão, em estado grave, dificilmente se recuperam. São mortos esperando a vez da emissão do atestado de óbito, que gastam dinheiro, ocupam leitos e morrem sem ajudar a comunidade. Serve de consolo para aqueles que foram vitimas dos ditos cujos quando sabem que estão sofrendo nos leitos dos socorrões.

Mas, ocupam espaço, tomam tempo dos médicos e pessoal de apoio, consomem medicamentos, e no final só servem para aumentar a estatística mensal dos mortos por violência na nossa capital.

A gente podia pensar em usar a mídia, rádio, televisão, internet, propaganda direta, jornal, até mesmo incentivar, pagar para as familias o caixão do defunto, desde que as familias fizessem a doação dos órgãos. Ou, simplesmente, consentir com a retirada, não obstacular...

Esclarecer o que é morte clínica perante a Medicina; o cidadão está morto; muitas vezes o dito cujo está morto mas a familia insiste em mantê-lo vivo, espera o marginal morrer, pois tem medo que os órgãos sejam retirados e o dito cujo volte a viver. Use aspas quando necessário e sinônimos quando for conveniente.

O aparato de saúde do Município, do Estado, da União, poderiam se unir e tomarem a frente. Campanha educacional, promocional e de incentivo; montar equipes e locais para retiradas dos órgãos; centrais de transplante; tenho certeza que o Maranhão seria o celeiro dos órgãos, o supermercado dos transplantes, haveria divulgação internacional, aprimoramento de nossos médicos e pessoal de apoio, até redução da marginalidade/violência pois poderia ter na consciência (risos) dos marginais que seus órgãos seriam retirados se hospitalizados por ação violenta....

Fica a idéia, que não é de Jerico.

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