terça-feira, 3 de agosto de 2010

COMO O CRIME COMPENSA OU EM NOME DO TRABALHO




A mesma desculpa de sempre: eu podia estar roubando, matando, seqüestrando, mas estou aqui trabalhando. Trabalhando? Sim, vender cópias piratas de CD e DVD, na rua, na praia, na porta de banco, de shopping, é um negócio normal, falta apenas o Alvará de Funcionamento da Prefeitura. Todo mundo acha normal e ainda compra. Compra até o policial que teria a função de prender o vendedor. A alegativa é que os vendedores – e não criminosos – precisam trabalhar, ganhar dinheiro e que os criminosos são aqueles que fazem o CD ou DVD.

É isso?

A mesma desculpa serve para aqueles vendedores que colocam camisas de clubes de futebol nos seus carros particulares, nos retornos, nas rotatórias, perto dos estádios, com as camisas piratas dos clubes, das seleções. Vendem camisas, vendem boné, tudo falsificado. E tem gente que compra e acha normal.

O chinês, coreano, japonês, o asiático vem para o Brasil e vende óculos, camisas, bonés, relógios falsificados, canetas, tudo, com as benções da migração (existe isso no Brasil?). Ninguém acha que estão roubando, pobres coitados, estão fugindo da escravidão branca da China. China a segunda potência Mundial em termos de economia.

As cidades estão invadidas por Asiáticos que montam lojas, vendem de tudo, até equipamentos eletrônicos, todos pirateados, sem licença, a preço baixo e de baixa qualidade. Produtos feitos com lixo nuclear, com material contaminado, que adoece quem usa e quem compra. O celular contaminado provoca o câncer e todos compram, por ter dois chips e por ser mais barato. Sem nota fiscal. O Asiático explora o brasileiro contratando como empregado – veja Rua Grande, Rua de Santana, e Adjacências – e ninguém faz nada. Os pobrezinhos precisam trabalhar...

Também vamos encontrar os chamados vendedores ambulantes que vendem tudo, sem nenhuma garantia ao cidadão ou ao consumidor, invadem o passeio público, interrompem as vias de acesso, bloqueiam as ruas, tudo em nome do trabalho. Um bando de criminosos, de preguiçosos que usam e abusam da paciência do povo e com a conivência das autoridades incompetentes do município. Falo de São Luis, como poderia estar falando em qualquer cidade do Brasil, pois em todo lugar é o mesmo lenga-lenga, não tem emprego, precisam trabalhar, é gente honesta...

Tem mais: a lei proíbe edificações à beira das estradas... a merda do DNIT não olha, a PRF aceita nas BRs, gente à beira da estrada vendendo de tudo. No Maranhão, a mesma merda. Na cidade de São Luis, nas Avenidas, os comerciantes ou ladrões tomam de conta do acostamento. E o que mais irrita é quando morre um filho da puta (com perdão das putas), fecham estradas, exigem quebra molas. Depois colocam uma barraquinha à beira do quebra molas, ao lado da cruz do defunto, para vender mercadorias. É foda! Em nome do trabalho...

Cansei, outro dia falo das VANS e dos MOTOS TÁXIS, duas categorias de irresponsáveis. Só para encerrar, não vai custar muito, a gente ver, nas ruas, em cada esquina, um cidadão com um balaio ou algo similar ou uma mesa com pedras de merlas, pedras de crak, tubinhos de coca, cigarros de maconha, abertamente, vendendo, pois estarão trabalhando com a proteção policial, legalmente.... podem esperar.

Esperem, também, em nome do trabalho, os profissionais do sexo, em portas de vidro, em todo lugar, homem, mulher, e outros sexos, se oferecendo, semi nus e com a proteção policial. Em nome do trabalho.

Finalmente, vamos encontrar anúncios populares, como hoje encontramos no Imparcial e Estado do Maranhão, Internet, gente oferecendo seus filhos menores para treparem, pois estão desempregados e os filhos concordam. Com o apadrinhamento dos Juízes das Varas de Infância, das Promotorias de Infância e dos Conselhos Tutelares.

Em nome do trabalho, quem viver, verá!

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