domingo, 27 de dezembro de 2009

UM ESPETÁCULO NO DIA DE NATAL



A minha filha Maria Fernanda sugeriu a mim que levasse a sua Mãe, e minha esposa, ao Teatro Artur Azevedo, na noite do Natal, dia 25 de dezembro de 2009, para ver um espetáculo com o Coral de São João e o cantor Fernando de Carvalho, pois não iria sair de casa, portanto sem nenhum problema para o Louro José e a Loura Maria. Um show chamado de "JESUS, A ALEGRIA DOS HOMENS".

Fui.

Comprei ingresso na pista/platéia a 25 reais cada, fiquei na fila H, cadeiras 17 e 19. Comprei por volta das 18 horas, fui ao Bob’s, lanchei e voltei para o Teatro. Estacionei em frente à Caixa, no privativo dos deficientes e fui ao Teatro. Falei com o Padre Manoel, ex deputado estadual, prefeito de uma cidade do interior e proprietário de um colégio naquela cidade, acho que São Domingos do Maranhão. Se a memória falhar, desculpe.

Ao sentar, vi, na frente a Tia Marly. Ex Deputado Marly Abdala, viúva de Alberto Abdala, nora do velho Rachid e mãe do Vereador Jorge. Muito bem, iniciado o espetáculo, vejo uma banda: contrabaixo, bateria, acordeão, violão e um microfone vazio. Tocam música do período natalino em ritmo que lembra o sertão, mais precisamente Luiz Gonzaga.

Logo em seguida, abre-se a segunda cortina e aparece o Coral de São João. Mulheres em baixo, mulheres no meio, com exceção de um homem, e homens na última fila, por cima de um banco ou balcão. Sob a regência do Moucherek, cantam.

As mulheres estão de vestido longo, branco e os homens de branco, camisas manga longa e com uma espécie de cachecol no pescoço, tipo pala de Padre. O Maestro está de calça e bata indiana brancas.

Logo em seguida vem Fernando de Carvalho com sua voz afinadíssima e que coloca onde bem quer. Mais tarde, o vocal (do coral?) Jonas Calvado ou Jonas Kalvah como está nos jornais. Em seguida um dupla de cantoras Carol e Ana Teresa. Fechando o espetáculo, Fernando de Carvalho cantando música Earth Song do falecido Michael Jackson.

Gostei? Gostei, bom espetáculo, vale a pena ver, vale o preço do bilhete.

Tem algum defeito? Bem......

Desculpe os especialistas em show, sou como um usuário de bar, a gente sabe quando a cerveja está gelada, embora não saiba a marca, em qualquer lugar do mundo.

Tenho meus reparos. A começar com a atendimento, poderiam ter nos levado até ao nosso lugar, afinal poderíamos não saber a numeração ou não conhecermos o Teatro, ficaríamos perdidos.

Depois, poderiam, como fizeram com o pedido para desligar o celular, avisar também que não seria conveniente a filmagem ou a captura de imagens (fotos) durante o espetáculo, embora não proibido.

Quanto ao cenário. Teria colocado o conjunto, a banda, os músicos, na lateral direita ou esquerda, deixando o meio vazio, somente o microfone do cantor (es) principal (ais).

A árvore de natal, que desce durante o espetáculo, deveria ser tradicional e não estilizada, começando com os pacotes/presentes evoluindo até a árvore completa, embora teria sido melhor a imagem de uma manjedoura com o Pai, o filho e a Mãe, todos tradicionais, no estábulo.

Quanto ao vestuário. Em relação ao Coral teria colocado um cachecol vermelho em torno do pescoço de todos, homens e mulheres, e colocando um gorro de Papai Noel no Maestro que deveria estar de túnica, embora com calça por baixo, tal qual todos os homens do coral.

O cantor, Fernando de Carvalho, deveria colocar uns apliques, ficar de cabelos longos, louros, e vestir uma túnica branca, com detalhes dourados. O mesmo em relação ao cantor adjunto, o Jonas.

Embora, para um espetáculo melhor, o contraste deveria ser necessário, não dois com a mesmo timbre de voz, tal qual música sertaneja, haveria de ter um soprano e um tenor ou primeira e segunda voz. Desculpe se qualifiquei errado o soprano (voz fina) e tenor (voz grossa), é que não entendo de música clássica.

Quanto ao repertório. Poderia ser melhor, afinal o espetáculo é sobre Jesus Cristo e é noite de Natal. Não há porque se cantar Michael Jackson, salvo se, como Jesus disse vinde a mim as criancinhas, o cantor norte americano gostava de criancinhas também. Em todos os sentidos, dizem ...

Também, poderia ter traduzido as músicas ou cantado a versão do Jingle Bells e do salve a terra do Michael. Tem gente que não sabe ou não gosta do inglês.... ah... por falar nisso, só faltou cantar Nova Iorque ou New York.

Finalmente, as Cantoras, vez que Jonas demonstrou ser apenas um Fernando de Carvalho quando começou nas missas de 7o Dia, Carol e Ana Teresa.

Deslocadas no ambiente, uma com o violão que não ouvi, somente um solfejo/acompanhamento, magra com jeito de Cássia Keller e a outra segurando o microfone, tentando ser agradável e com um par de sapatos que me deixou admirado, para não dizer excitado. Uma mulher que exala sensualidade. Sapato brilhante, bem calçado, ajustado, como se fosse do corpo. Aliás, se não fosse pelo vestido, inapropriado para a ocasião e as ancas grandes demais e caídas, a menina seria um excelente espécime de mulher. A magrinha? Não gostei, embora ambas tenham vozes afinada e que poderia ter demonstrado com música referente ao tema.

Bem como poderíam se apresentado com vestimenta pertinentes ao espetáculo, talvez com túnicas e, se quisessem se destacar, usariam roupas íntimas coloridas, quem gosta do sexo masculino.

Foi bom o espetáculo, recomendo.

Comprei o CD por 20 reais, sem autógrafo pois queria voltar para casa e assistir o Rei Roberto Carlos. Eu? Não, a mulher, eu fui para o bingo e, como sempre, perdi.

Ah... parabéns ao filho do Careca do Unibanco agora no dia 13 de janeiro por mais um aniversário, um ano de vida, que 2010 possa repensar no espetáculo. Irei, se vivo estiver.

Nenhum comentário: