terça-feira, 1 de dezembro de 2009

CONTRASTES EM RODA VIVA



Se não me engano foi Chico Buarque quem cantou em roda viva: “tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu, a gente estancou de repente, ou foi o mundo então que cresceu, a gente quer ter voz altiva, viola na rua a cantar, mas eis que chega roda viva e carrega a saudade prá lá.... roda mundo”... e por aí vai.

Ontem, ao falar com minha prima orgânica – tenho um monte de sobrinhas e primas de putaria – tive um crise de banzo e aí me lembrei de dois fatos, razão do título de contraste.

O primeiro é que fui a uma reunião da Câmara de Vereadores de São Luis e fui obrigado a entrar no Plenário por algum motivo. Sendo solene a reunião, o Secretário, o Engenheiro, Vereador José Joaquim Guimarães Ramos, anunciou a minha presença dizendo: “está aqui o Deputado Doutor Emanoel Viana” e justificou “não está exercendo mandato mas uma vez Deputado, sempre Deputado”. Só não fiquei vermelho porque preto não avermelha, mas fiquei ruborizado e com o ego pelas alturas com a gentileza e consideração de um Vereador, um cidadão que não temos muita intimidade. Na verdade, conheci o Doutor José Joaquim em reuniões em 1974/1976, por aí, quando se formava a FESM, a reunião das Escolas de Engenharia, Administração e Agronomia, e o embrião da Universidade Estadual do Maranhão. Eu era Assessor Presidencial e ele um dos Membros do Colegiado.

Tenho a impressão que o pai do Vereador for/foi do BB, o conheci também, quando trabalhava do BNB e meu primo Antonio Viana, no BB.

Quando do falecimento de uma colega de Escola, a Marília Guimarães, eterna diretora da REFFSA, tive oportunidade de saber que ele era seu sobrinho. Só podia, a Marília era uma gentileza de pessoa.

Pois bem, até hoje tenho consideração muito grande pelo Vereador José Joaquim, ao ponto de desistir de cooptar eleitores em favor de meu irmão, ambos do mesmo partido, só por saber que o eleitor estava propenso a votar nele (JJ). Estimulei-o (o eleitor) a continuar com o pensando e que votasse no Vereador José Joaquim.

Este é a lembrança boa, o fato do puro!

Como contraste, há de vir o impuro, o sujo, a má lembrança, geralmente a mágoa.

Vamos lá. Estive na Assembléia Legislativa, ainda na Rua do Egito, para falar com o Presidente João Evangelista, quem não tenho nenhuma relação de amizade, apenas que teria sido seu cliente em tempos idos, ele no comércio como vendedor, eu no BNB como comprador. Depois, é lógico, no ambiente político.

O Evangelista me atendeu muito bem, levou-me ao seu Gabinete, se colocou à disposição etc.... Então, desavergonhadamente lhe pedir que fizesse um oficio ao Tribunal de Justiça do Maranhão requerendo a disposição de meu filho pelos 4 (quatro) anos de mandato pois precisava fazer o curso de direito.

Desencontrei-me de Evangelista e fui obrigado a ir a Plenário. Fui por trás e o procurei na Mesa Diretora. Não estava, estava um outro Deputado fazendo as vezes de Presidente e perguntou o que poderia fazer por mim no lugar do Evangelista. Expliquei, em pé, se mostrou cordato e disposto a fazer o pedido.

Cansado, não pela idade, mas pela vergonha de estar pedindo coisa inútil que nunca necessitei para mim, puxei a cadeira para me sentar. Fui impedido pelo dito cujo que alegou somente Deputados poderiam se sentar na Mesa.

Desci e fui para o Plenário, sendo recebido por muitos dos Deputados com festa, em especial, neste dia, o Solinei, o Ricardo Murad e o Arnaldo. Sentei na cadeira do Deputado, tomei café e relatei o fato ao Ricardo. Este disse que eu não o levasse a sério, seria recalque, pois está no Regimento Interno da Assembléia/ Regimento da Câmara dos Deputados/ Regimento do Senado Federal/ Nos usos e costumes das Casas Legislativas que os ex Deputados podem se sentar nos assentos privativos. E, me lembrou, somos eternos Deputados pois fomos Deputados Constituintes.

Este é o fato impuro, é a decepção.

Não chamo o Deputado de filho da puta pois estaria ofendendo as putas e não sei se sua Mãe é, foi ou teria sido puta. Creio que não, se bem que a gente não sabe nada sobre a família do dito cujo.

Nome do imbecil?

Digo e está anotado na minha lista negra: Pavão Filho.

Se algum dia as coisas se inverterem, voltar eu a ser Deputado, a cadeira privativas dos Deputados poderá ser ocupada pelo imbecil, pelo deselegante, pelo analfabeto regimental, o atual deputado estadual do Maranhão, Pavão Filho.

Desde então nunca mais pisei na Assembléia, estou esperando o dito cujo deixar de ser deputado para voltar a freqüentar a Casa do Povo.

E a roda continua....



Por oportuno, a página do Vereador José Joaquim:

José Joaquim Guimarães Ramos

Nome:

José Joaquim

Partido:

PMDB

Profissão:

-

E-mail:

josejoaquim@cmsl.ma.gov.br

Homepage:

-


José Joaquim Guimarães Ramos, conhecido como Vereador José Joaquim, nascido em São Luis, casado com a Sra Teresa Guimarães Ramos e Nilo Ramos, pai de 3 filhos, católico.

Sua escolaridade com formação do 3º Científico no Colégio Santo Antonio Maria Zacarias, no Rio de Janeiro; concluiu o curso de Engenharia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ; Pós Graduado “Latu Sensu” em Metodologia de Ensino Superior – UFMA; Pós Graduação “Latu Sensu” em Técnicas Operacionais e Engenharia Industrial – Universidade de São Carlos.

Atividades Profissionais

Engenheiro da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão – CAEMA, tendo sido Gerente de Planejamento e Controle e Assessor da Presidência.

Professor Titular da Universidade Estadual do Maranhão – UEMA desde 21 de fevereiro de 1972, admitido por concurso público, tendo chegado a última etapa do magistério superior, como professor titular de cadeiras do curso de Engenharia Civil e Mecânica.

Diretor Presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Maranhão – CDI-MA, de 13 de agosto de 1974 a 30 de abril de 1980, tendo sido Presidente Fundador, e dirigido a CDI-MA na época da implantação do Distrito Industrial de São Luis.

Secretário de Estado da Industria, Comércio e Turismo, de 28 de julho de 1980 a 15 de março de 1983, época de reorganização da JUCEMA, de expansão da MARATUR, com a implantação do Parque do Folclore, revitalização da Cidade de Alcântara (Museu, Casa do Divino e Hotel), da Festa da Juçara, incentivo a diversas manifestações folclóricas, e de implantação de grandes obras na área da Industria como a ALUMAR, Companhia Vale do Rio Doce – CVRD, FEM e outras.

Secretário Municipal de Obras e Transportes, de 01 de janeiro de
1986 a 30 de agosto de 1988.

Atuação Política:


Como Parlamentar

Vereador pela Cidade de São Luis:
1º Mandado -
1989 a 1992 (Vereador Constituinte)
2º Mandato -
1993 a 1996
3º Mandato -
1997 a 2000
4º Mandato -
2001 a 2004
5º Mandato -
2005 a 2008
6º Mandato -
2009 a 2012

Como Vereador, José Joaquim tem exercido seu papel de legislador, reivindicando ações / serviços e programas no interesse da comunidade, fiscalizando as obras do executivo e propondo Projetos de Lei no interesse da garantia de direitos aos moradores de São Luis.

Seu esforço e dinamismo pode ser visualizados nos inúmeros (cerca de 2200) Requerimentos, Indicações, Moções, Decretos Legislativos e nos (235) Projetos de Lei, dos quais, 200 foram transformados
em Leis Municipais em pleno vigor (esse numero pode ser considerado altíssimo se compararmos com a história da Câmara de São Luis.

Seus Projetos de Lei buscam gerar as condições de assegurar direita a toda população, nas áreas de Saúde, Educação, Idosos, Pessoas com Necessidades Especiais, Crianças, Adolescentes e Jovens, Profissionalização e Geração de Trabalho e Renda, Direitos Individuais e Coletivos e da Família, da Mulher, do Trabalhador, do Cidadão.

Também é autor de Projetos de Utilidade Pública, em favor de Instituições não Governamentais, com conhecida relevância de trabalhos na área social, religiosa, artística, histórico-cultural e comunitária.
Sua atitude responsável e ética, tanto na vida familiar como na atuação profissional e política, tem provado que é possível retribuir a confiança da população e merecer o crédito mesmo dos mais exigentes.

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