segunda-feira, 20 de abril de 2020

HABITOS DE HIGIENE


               

Que os vírus da insuficiência respiratória, criado ou não, vai ficar e aparecer todo ano, é indiscutível, cabe apenas nominar de covid 20, covid 25, assim por diante, como se faz com dengue 1, 2,3 e 4. Parece que estamos na quarta edição.
Temos que no acostumar e prevenir, esperar que apareça uma vacina, como se espera para zica, chicungua, dengue. Ou para a síndrome da deficiência da imunidade adquirida, o AIDS.

                     Acho que vamos incorporar a máscara, como se incorporou a camisinha, aos nossos hábitos. Pelo menos, em casa, dispensamos, os dois. Quando se tem certeza. Afinal, o vírus não tem endereço, nem cor, nem cheiro...

              Pois bem, pensando nisso, resolvi falar sobre alguns hábitos que adquiri, no convívio social. Quando estava no Rotary Clube, Centro, com reuniões no almoço dia de quarta feira, no Hotel Central, tive o prazer de aproximar um pouco mais do Prof. Olimpio, figura muito conhecida no meio educacional. Entramos no banheiro juntos, companheiro de Rotary, cada um no seu Box, ao sair, levei as mãos. Aí, o Professor me chamou a atenção, não vi o nobre colega lavar as mãos ao entrar. Disse que não precisava, ao sair. Ledo engano, me disse, ao entrar você tem contacto com a genitália (palavras dele) e a pode contaminar.
              Lavar as mãos após, limpa apenas as mãos, a genitália continua contaminada. Quase que mandava ele limpar meu penis, mas fiquei a pensar e, a partir da aí, até hoje, lavo as mãos, ao entrar e sair do banheiro. Acho que  isso foi em 1975.

          Segundo caso. Conheci a filha de Raimundinha, minha prima/parente de Chapadinha, na campanha eleitoral ou logo após 1985, 1986. Moça bonita, morena tipo  Adriana Bombom com Thais Araujo.

              Acho que o fato aconteceu na cantina de Dona Marta, no IAPAS, ali na Areinha, aonde eu era funcionário. Creio que fomos na cantina lanchar, e Ela devia estar lá por algum motivo familiar. Aí, ao sentar no balcão, ou mesmo em pé, peguei o suco com uma mão e o beiju, com outra, com um guardanapo daqueles fajutos, pequeno que cobre apenas um pedaço.

              Fui chamado a atenção, não Tio, assim me chamava, está errado, tem que higienizar as mãos. Palavras textuais. Só me dou com intelectual, estão vendo? Eu reclamei, por que se estou com o guardanapo? Ela disse que passava micróbios, não usou a palavra bactéria, nem vírus.
               Pois bem, se tivesse intimidade, não de Tio versus Sobrinha, teria ponderado... o órgão masculino com camisinha se protege, por que tenho que usar proteção? Mas, aquilo ficou na minha mente, passei a lavar as mãos antes das refeições, até hoje.

                   Finalmente, o último exemplo. Estava na porta do colégio Reino Infantil, usei o lenço para assoar, e logo depois usei para limpar as narinas. Um amigo nosso, primo de minha mulher Lucia Fernanda, o médico Manuel Bastos, veio até mim ou já estava conversando comigo e disse. Tenho uma dica ou algo assim. Quando a gente toma banho, a gente introduz (assim) os dedos na narina e as limpa, você passa o dia todo sem problemas de meleca. Expressão foi outra, que não consigo me lembrar.
                  Moral da história, nunca mais tive que tirar nada no nariz, sempre limpo bem, quando tomo banho, assopro dos dois lados, parece um salão de festas, limpo, asseado.

É isso aí.

             A conversa de hoje foi em razão de Walteísa Ivo Viana, a filha da Prima Raimunda Viana, de Chapadinha, estará aniversariando no dia 22 de abril. E Ela foi uma das responsáveis por um ato de higiene, naquela época achei uma tremenda frescura.

Walteísa, viva muito. Conheço o Marid
o, não conheço as Filhas. Viva bem, Paz de Cristo!

Em 20.04.2020

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