sexta-feira, 25 de setembro de 2015

DE VOLTA À ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO MARANHÃO, COMO VISITANTE







Dia 24 de setembro de 2015, manhã por volta das 11 horas, deixo o Escritório, dirigindo o meu carro, e me desloco, com um Advogado novo, ao prédio da Assembléia Legislativa do Maranhão, ali no Rangedor. Ainda bem que seria caminho para minha casa, estou morando no Quintas do Calhau.

Explica-se: marquei no dia anterior, com um Secretário de Estado do Governo Flávio Dino para conversar com ele, informalmente. Aí ele disse que estaria na Assembleia entre 10 e 12 horas. Fui, o interessado sou eu em empregar um Advogado Negro que, por questões outras, não consegue se colocar, apesar de ter boa experiencia, responsabilidade e não ter conseguido ser aprovado em concurso público, se bem que só tem 6 meses de OAB.

Cheguei, passei pelo portão principal e me dirigi à Entrada principal. Procurei vaga de Idoso, não tem ou de autoridades, de convidados, de Deputados Constituintes, enfim não, mas havia, nos cones, uma vaga que ficaria com a frente um pouco mais na entrada, nada que impedisse o uso da entrada que tem 4 portas grandes. 

Aí vem um filho da puta, deve ser um militar que fica à disposição da Assembléia para não trabalhar, receber gratificações e gorjetas. Disse-me: aí não pode, é do presidente. Grande merda. Tudo bem, desci, voltei novamente e imprensei, entre um e outro, meu carro.

Entrei e encontrei o Jornalista Alvaro, cada vez mais magro. Aí ele fala: o homem que não engana e eu pergunto, onde é o plenário? Ele me indica, e entro. Cheio, entupido, e pelo discurso era entrega de titulo de Cidadão Maranhense.

Tudo quanto é filho da puta, não é o caso de hoje, recebe isso, só eu que não tenho? Explico, nasci em Flores, hoje Timon, mas registrado em Teresina, no Piauí, legalmente sou Piauiense.

Olhei tudo, vi o imortal Sebastião, vi o Azolini, vi a matriarca do jornal pequeno, vi a jornalista Silvia Teresa, mais madura, mais mulher, com os dentes corrigidos e bem atraente. Falo com ela e pergunto pelo dito cujo. Não viu, viu outros.

A sessão está sendo dirigida por um rapaz novo que não reconheci, fui obrigado a vir no google para procurar, tratava-se de um Cidadão do Interior que está substituindo o Edivaldo Holanda, o Deputado Toca Serra. Menino novo mas muito bom, bem competente, educado, um pouco nervoso, mas excelente para quem não é deputado e está apenas 60 dias no poder. Gostei do rapaz, vai longe.

Aí discurso do Lúcio Cunha, administrador do Ceará, hoje metido com negócios de seguros. Foi professor da FESM/UEMA, o conheci lá e o chamo de Professor Lúcio Cunha apesar de não ter sido meu professor. Gosto dele como Cidadão.

Depois veio o discurso do Otelino Neto homenageando o garoto Duarte Junior, carioca, dirigente do Procon. Falou demais. E, como sempre, elogiou o Governo Flávio Dino.

Neste período resolvi ir para falar com o diretor Bráulio Martins que estava detrás da mesa diretora, ali encontrei também o Bandeira. Batemos longo papo e me informou que o dito cujo estivera lá mais havia saído pois o assunto (dele) seria com a AL normal e não festiva.

Reclamei que não recebi até hoje nenhuma Medalha do Legislativo, nem o tal título de cidadão. Aí termina a festividade. Todos batendo fotos, rindo etc...


Falo com o Felipe Camarão que respondeu de maneira fria, rápida. Também que há de fazer? 

Considero-me Amigo de Rita e Phill Camarão, o filho não é obrigado a fazer festa. Tudo bem, que viva sempre o nobre procurador federal e secretário de Estado do Maranhão. 

Aí o Deputado José Raimundo, agora jornalista novamente, vem me ouvir. Falei alguma coisa sobre a festividade.

Desço, antes porém encontro do Otelino Neto,colega de meu filho em tempos idos, e filho do meu Amigo e Irmão de Safadeza, de Bebida, de Angústia Otelino Filho. Falei de maneira seca mas séria, sem secura, recebeu o currículo do Advogado e meu deu o seu telefone celular. Tudo bem. Que continue a viver bem, ninguém é obrigado a chamar de Tio embora o considerasse como Sobrinho, embora nunca nos tenhamos nos tratado assim, mesmo quando aparecia pelos programas de TV que Chico Viana e Eu apresentamos ao longo de tempo, em especial na TV Sao Luis quando apareceu mais.

Desci.

Falei com o Deputado Inácio, do PT, do Incra, educado, atencioso, até bem vestido, diferente da impressão que passa nas imagens da TV, pensei em um moreno mal vestido, sem saber falar, atrapalhado. Gostei, vai longe este menino.

Saí, na saída, os mesmo cones na entada, que não tem vagas para deficientes, nem para idosos, nem para autoridades, nem para Deputados Constituintes e o presidente invisível mais o carro invisível não estavam lá, passei pelo meio para constatar... e os babões sentados no canto... os tais policiais...



É isso, tinha que relatar.

Obrigado pois ao Jornalista Álvaro, à Jornalista Silva Teresa, ao Diretor Bráulio, ao Assessor Bandeira, ao Deputado Jornalista Zé Raimundo Rodrigues, e ao Deputado Otelino Neto pela atenção. Ao Procurador Federal Felipe Camarão pelo cumprimento e duas palavras trocadas a três.

Enfim, essa foi minha visita à Assembléia Legislativa do Maranhão. Dá vontade de voltar, como Deputado, como Presidente daquela Casa ... para fazer algumas modificações. 

Ah... ia esquecendo, não vi aquelas figuras chatas, na TV, mas essenciais, os tradutores de LIBRAS, não tinha nenhum presente.

E deputados só tinha o Otelino, o Toca Serra e o Inácio... ou os homenageados não valem nada ou os deputados não gostam de aparecer dia de sexta feira....


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