sábado, 20 de junho de 2015

DESABAFO PESSOAL

Eu deveria postar, todo dia, aqui no meu blog, afinal são anotações pessoais e não como outros que vendem o espaço para propaganda ou para serem conhecidos ou subirem na vida ou chantagearem os criminosos encobertos, quase sempre politicos ou empresários.

Mas, o tempo, a disposição, sei lá, me fazem com que não cumpra minha obrigação. Tenho dois artigos ou pensamentos para deixar registrados, um sobre o chamado espelho social e o segundo sobre um ministério da corrupção. Tempo, espero, haverá.

Hoje, quero desabafar. Como não tenho psiquiatra e quem falar, falo comigo mesmo. E vai ficar registrado. E como pouca gente me ler, não há perigo de propagação.

Começo.

Lembro-me de Timon quando minha Mãe mandava eu dar pão, pão mesmo, ao pedinte de rua ou mendigo e ele agradecia dizendo: Deus te dê um bom vizinho e uma boa mulher. Outros, acresciam, e uma boa morte.

Nunca parei para pensar nisso. Hoje penso na filosofia existente nos desejos dos mendigos.

Sofro, por covardia, pois poderia ter pego uma metralhadora e acabado com uns filhos da puta dos vizinhos, como fez o Juiz Helluy.

De um lado, uma Igreja protestante, comandada, gerenciada, franquia dos Batistas de Pernambuco, um bacharel em direito vindo de Codó e que enriqueceu às custas dos imbecis fiéis que me perturba há mais de 20 anos. E sem solução, apesar dos processos instalados, das reclamações, de todos os empenhos, a tal igreja não tem revestimento acústico, não respeita nenhuma norma juridica ou administrativa, sem contar com coisas que a gente não pode dizer, por não poder provar que acontece com o tal pastor, seus familiares, sua igreja e seus fiéis.

Algum dia, tenho certeza, haverá um Brasil sério em que faça valer a Constituição, do Brasil laico, e que igreja seja tratada como qualquer outra atividade economica, com pagamento de impostos, de água, de luz, de esgotos, de empregados, respeitando Código de Postura, pagamento de taxas de funcionamento, imposto sobre serviços religiosos, enfim, fazendo com que tantos imbecis não fiquem rico nas costas de tantos outros imbecis que acreditam em algo.

Esta é minha vizinha, a chamada Igreja Batista do Calhau, instalada na Quadra 33, lote 2 e outros, do Loteamento Quintas do Calhau, em São Luis do Maranhão. Brasil.

Tem dinheiro para tudo, de uma casa na ponta de rua ao apartamento em área nobre o pastor vai ficando rico, mas não faz, sequer, o muro divisório, o muro é meu, pago do meu bolso e que poderia ser preservado se o dito cujo fizesse o seu muro, de preferencia bem alto. Imagine que deixei, o imbecil que sou, 10 cm no baldame para a construção do muro do vizinho. É só medir.

Do outro lado, vem outro vizinho de mesmo quilate.

É uma tal de AMPEM, uma associação que se diz representante do ministério público do maranhão.

Vou esclarecer.

Em 1971/1972/74, por aí, o Mauro Fecury era Prefeito, o Presidente da Superintendencia de Urbanismo da Capital (do Maranhão), a SURCAP era o engenheiro Luis Augusto Mettre Fiquene. Acho que fazia ou já havia terminado o curso de administração e como era Amigo de Ana Maria Aboud, cunhada de Luis, além de minha Irmã Ada trabalhar no Laboratório Fiquene, o certo é que fui contratado como Assessor da SURCAP. Nessa ocasião o Prefeito conseguiu que a União lhe cedesse um pedaço de terra para o Município, começada ali do Barramar indo até o Quatro Rodas, hoje Pestana, dos dois lados da MA-203,hoje Avenida dos Holandeses.

Feito o loteamento, ajudei falando com um maquetista do Hospital, amigo meu. Colocado em leilão os lotes, comprei um, o lote 1, da quadra 33, ao meu lado, no lote 2 e 4, o deputado Celso Coutinho. 

Fiquei com a planta do Loteamento, devidamente assinada e registrada.

Está às ordens de quem quiser.

Escolhi ficar de frente para uma praça, havia previsão de duas somente, nos 1.390 lotes.

Anos mais tarde, comecei a construir minha casa, passei alguns anos construindo, terminei implantando uma casa de madeira.

Aí, na praça ficava um lixeiro. Veio os vizinhos, veio as ruas, a luz, os postes, etc...

Então, acho que em 1992/94 a prefeita Conceição Andradre faz "cessão de uso" de uma praça por 5 anos para a Associação do Ministério Público do Maranhão, a tal AMPEM.

Protestei, fiz cartas, publiquei artigos em jornais.

Ingressei com processos na Justiça, apesar de não conhecer bem o que era a tal AMPEM. Fizemos acordo Judicial em que acabariam com festas as 2 horas da manhã e só fariam festas em datas festivas, citadas, talvez umas 8 no ano.

Não houve cumprimento do acordo. Os tais promotores que fazem parte foram irresponsáveis.

Inconformado, recorro a um tal Conselho Nacional do Ministério Público, reclamando sobre a ética e que era um absurdo o ministério público ocupar uma praça com talvez 400 filiados em detrimento de 1.390 lotes ou mais ou menos 5.000 habitantes do Quintas do Calhau.

O tal de CONAMP me responde, depois de exigir e-mail, identidade, cpf, nome, ficha corrida etc... que a tal AMPEM é, palavras dele, "uma associação que tem alguns associados que fazem parte do ministério público" mas não é parte integrante do ministério público, não representa o ministério público e não deve receber nenhum dinheiro público do ministério público pois é uma associação, uma entidade privada. Tenho o parecer, assinado, à disposição de quem quiser.

Continuamos.

A tal AMPEM com a mesma sigla e o tal Ministério Público Estadual sem moral para impor que mude o nome.

Que fazer? Dinamitar?

Aí, no dia em acontece o incêndio em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, a AMPEM promove festa com decibéis lá no alto, o dia todo. Reclamei nos meios de comunicação, achando um absurdo, dizendo que os filhos da puta deveriam ter respeito com os mortos e não terem feito festa, afinal eram 230 mortos, jovens.

O que aconteceu. A tal AMPEM resolve me processar pedindo indenização por danos morais. 

O processo existe e corre na Vara do Juiz Alexandre. Quem quiser, consulte.

É o ladrão processando a policia, é o estuprador processando a criança de 8 anos.

Veja no TJ Maranhão o processo.

E continuam fazendo barulho, fazendo festas, em som alto, perturbando apesar do Senhor Cutrim, o promotor presidente da AMPEM ter declarado, em juizo, que não faz barulho.

É meu vizinho aqui de lado, no Loteamento Quintas do Calhau, em São Luis do Maranhão, Brasil.

O mendigo tinha razão em me desejar BOM VIZINHO, acho que Deus não o ouviu ...

Agora vem o desabafo pessoal, familiar.

Tenho dois filhos, um homem e uma mulher. Sempre me deram alegria, um é formado em Administração e trabalha como Oficial de Justiça, por concurso público. A mulher é funcionária pública, também do poder judiciário e o filho dela já é Advogado.

Queria, tenho mágoa, que fizesse curso de direito, fosse Advogado e fizesse concurso de Juiz. Fazer o quê se ele não quer? Fica a mágoa.

Já a filha fez direito e jornalismo. Infelizmente não foi aprovada em concurso público, apesar de ter feito alguns, evitando, sempre o de juiz, não sei o motivo.

Gostaria de fosse juiz, também. Preferencia federal.

Quero falar sobre o Judiciario, minha atividade, meus doentes, falta-me animo.

Registro que minha mulher, Lucia Fernanda, desde dezembro de 2014 vive adoentada, cansada, com problemas ... espero que consiga superar.

Registro que meu Irmão Chico Viana está adoentado, também, e neste momento em uma UTI da UDI, sob controle, espero que consiga superar.

Minha Mãe, com 96 anos, com problemas de saúde, espero que consiga superar.

Minha Sogra, com 98 aos, com problemas de saúde, espero que consiga superar.

Por enquanto, fica aqui.

Dia 20 de junho de 2015.

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