sábado, 18 de outubro de 2014

UM A .. MO ... R DE AMIGA... ou TRIBUTO A MOEMA ALVIM



Moema de Castro Alvim


Conheci quando?

Confesso, não me lembro, tenho fotos dos anos 70, acho que foi em reuniões de minha Mulher nos Encontros Médicos ou Cursos de Extensão da Universidade, não consigo me situar.

Estou tentando ver se tenho mais fotos salvas dela com a gente, ainda que não juntos.

Inicialmente como Professora Moema, depois como Irmã de Aymoré e por último como a quem tinha como Marido o Franssoufer.

Durante estes anos todos, nunca tivemos qualquer intimidade física, sempre nos cumprimentamos normalmente, conversamos, rimos, trocamos idéias e piadas.

Sempre acompanhei, vi seu empenho em divulgar o Franssoufer, companheiro leal e fiel, razão de meu respeito, até no último dia de vida. Vi a dedicação como Irmã, vi a dedicação como Tia. Vi a sua excelente dedicação como Filha. Os 100 anos de sua Mãe foram históricos.

E nós comparecemos. Eu e Lúcia.

Olhei a sua trajetória, desde quando professora até como aposentada no seu SEBO, inicialmente na Rua do Egito, depois na Sete de Setembro. Nunca, aliás, fui,  ao Papiros, minto fui uma vez a visitar como proprietária do sebo, entrei, olhei e saí.

Mulher simpática, agradável aos olhos, com uns quadris que chamavam a atenção, inclusive a minha, por muitas vezes. Devia ter dito, mas pelo respeito e por não se interpretado de outra maneira, nunca disse. Digo agora.

Mas, o fundamental de tudo, foi a aproximação mental, a cumplicidade ideológica, a intimidade e convergência de pensamento. Mulher inteligente que chegou à Academia Pinheirense de Letras e que demonstrou, nos últimos anos, aqui, no face, a sua independencia, sua maneira de pensar, sua inteligência clara, lúcida e moderna, apesar dos seus mais de 50 anos e muitos meses de vida.

Todo dia ela posta o que havia de melhor no mundo das artes, da politica.

Dizia a nós o dia era dedicado a quem.

Dizia a nós que o dia seguinte era dedicado a quem.

Mostrou que uma Idosa podia usar, e usar bem, a chamada novas tecnologias, como o computador, o messenger, o facebook, dando um lição de vida e mostrando que quando se quer, se pode.

Foi-se, fisicamente.

Fica, no dia a dia, na mente, na memória, nas lembranças.

Este face, nunca mais será o mesmo sem Moema.

Onde quer que vá, tenho certeza que irá modificar o meio ambiente.

Abraços Moema. Abraços Francisco de Sousa Ferreira, abraços Aymoré.

Ficamos aqui, tristes e chocados.


Um comentário:

Anônimo disse...

Emanoel Viana eu sempre leio seu blog
adoro sua forma de reconhecimento das qualidades das pessoas vc é único um grande abraço
Paula Mendes