domingo, 27 de abril de 2014

FARMÁCIAS, DROGARIAS E SACANAGENS ....

Pois bem, o governo federal sem condições de combater a infecção cruzada nos hospitais ou a simples infecção hospitalar, resolve instituir, através de um cabide de emprego, a ANVISA, normas disciplinadoras de venda de medicamentos. Estão suspensas as vendas sem receita médica.

Um verdadeiro paradoxo, em um País sem médicos, tanto é que estão importando pessoas que se dizem médicas para o Brasil, só aqui no Maranhão já temos em torno de 450 médicos contratados, não sei onde trabalham e se trabalham, como trabalham etc...

O povo, sem médico e sem remédio, vai morrer antes da bala, do assalto. 

Parece ser este o objetivo do governo brasileiro. Se é que se pode chamar esta merda de governo.

Ou, por outro, tal como se faz com meninos travessos, põe de castigo e quando se libera, antes do castigo, o menino fica feliz. De repente, o governo resolve revogar a medida, aí o povão vai ficar alegre e ainda agradecer os Postes Presidenciais.

Revoltado estou, hoje, dia 27 de abril de 2014, domingo.

Minha filha amanheceu com sintomas de gripe. A Mãe, Médica, pediu que eu saísse e comprasse alguns medicamentos. Dentre eles, o mais fraco, a sulfadiazina associada.

Como nós estamos velho, emitiu a receita do Trimexazol, tem como substância ou sal principal a sulfametoxazol e a trimetoprima. Não sou Médico, sou consumidor de medicamentos e sei de cabeça.

Na primeira Farmácia, a Big Bem, do Calhau, ao lado do Edifício Vila Lopes, na Avenida dos Holandeses, fui atendido pelo vigilante de ontem- ontem ao ser vacinado, o cidadão que me atendeu hoje, no balcão, estava vestido de vigilante - que não sabia que remédio era esse

Lá vem uma Senhora de branco, com jaleco branco, sem identificação. Igual a falsos médicos que atuam em hospitais, estão de jaleco a gente pensa que é médico. Pensando ser Farmacéutico  -  e deve ser - perguntei a ela se não havia um similar, generico, com os mesmos sais. Sais? Arregalou os olhos... substitui por substâncias... vou ver no livro, disse-me... dispensei a Big.

Fui, chuviscando, na Pague Menos, a pé, deixei o carro no estacionamento. Chuva grossa, todo molhado, atendido por um cidadão com olhos vermelhos, de sono ou maconha ou gripe, não sei precisar. Disse-me que não se fabricava mais o trimexazol e que não tinha, infelizmente, o genérico sulfametoxazol... taí, sabia mais que o farmacéutico.

Desço, molhado e pego o meu carro.

Chuva intensa e vou para a Extrafarma que fica na Holandeses, depois da Nissan, onde todo dia tem assalto. Meu filho foi assaltado lá, perdeu anel, aliança, relógio etc... Mas, arrisquei. A mocinha me atende, toda arrumada, olha para a receita e eu explico, olha a receita está em nome do remédio de marca, mais eu quero o genérico que tem as mesmas substâncias. Chama outra atendente, mexem no computador. Chamam a farmacéutica (sem identificação novamente) de jaleco branco diz que vai procurar na ANVISA para ver e confirmar as substâncias.

Puto, deixo a farmácia.

Debaixo de chuva, volta à minha casa. Ainda bem que moro na Av. dos Holandeses, uma rua atrás, o que facilita.

Pego nova receita, a Médica coloca agora o nome do genérico, peço para colocar em meu nome - a anterior era em nome da minha filha - pois podia ser que só pudesse ser vendida ao portador... sei lá, e para não voltar em casa, pedi para acrescer de lado do 800 mg uma barra com 400 mg pois se não tivesse um, levaria o outro.

Chuva caindo.

Novamente na Holandeses, revolvo ir na Extrafarma do retorno do Shoping do Automóvel, perigoso pois a turma da Vila Conceição assalta até coronel ali. Desço debaixo de chuva, apresento a receita, tem o medicamento, mas como está escrito 800 e 400, chama a farmacéutica - vou mandar minhas afilhadas fazer farmacia, tem emprego à vontade para não fazer nada - essa diz que a receita não pode ser, ou um ou outro. 

A imbecil poderia vender um ou outro, mas não.

Puto, resolvo ir embora.

Volto para minha casa, debaixo de chuva.

Pego nova receita, desta feita, em meu nome completo, uma com 800 mg e outra com 400 mg. E volto para as ruas.

Fui na Extrafarma da Holandeses - agora em cada retorno tem uma, ladrões estão alegres e em festa - de lado do Banco do Brasil.

Apresento a receita, tem. Chama o farmacéutico, garoto com cara de flanelinha e com um anel no dedo indicador ou apontador. Pergunta para mim se eu vou tomar o remédio só uma semana... para encurtar digo que a Medica é mãe da paciente e eu sou o Pai... liberado o remédio, o dito cujo me pergunta quantos anos tem o medicado ou o portador da receita...

Me compre um bode, diria o Renato Souza.

Paguei e voltei para casa.

Estou escrevendo o fato para que fique patente a burocracia e a imbecilidade da medida e dos fiscais.

E sendo perturbado pelo barulho da Igreja Batista do Calhau, que fez um revestimento acústico vagabundo e que não veda nada, na minha biblioteca até os livros dançam quando começa a merda do culto, ainda bem que só até 12 meio dia. Das 9 às 12 e das 19 às 22 horas.

CONHECES O PASTOR? Pede para ele vir a minha casa ouvir o revestimento que pagou, foi enganado, coitado !!! Vou medir os decibéis e ajuizar nova ação... até quando? QUANDO TEREI SOSSEGO?

Ontem foi a outra merda, a AMPEM, das 14 às 24 horas. Será que tem hoje, novamente?

Mais, tirando os problemas, os barulhos, a chuva, as doenças, estou ótimo, vou agora no face, procurar fotos de mulher bonita...

...é a única boa hora do dia ...

Abraços a quem me ler! E DIVULGAR,COMPARTILHAR, REPASSAR ...
 

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