
Na
verdade tem muitos nomes como um todo, é São Luis Ilha do Amor, Capital do
Reggae, Upaon Açu, Cidade dos Azulejos, Atenas Brasileira, etc.. mas, na
prática, vive em estado de abandono há décadas.
Esta semana, nas
chamadas participações do ouvinte/telespectador, do programa na Boca da Noite,
TV Guará, Canal 23, às 18 às 19 horas, de segunda a sexta, tivemos gente
dizendo morar na Rua da Paz, na Cidade Operária. Não conhecia, conheço a Rua da
Paz do centro de São Luís. À noite, vi propaganda de uma academia no parque
shalon, em uma outra rua da paz. Quantas existem?
Antigamente a gente
tinha uma chamada Lista Telefônica que, hoje, por pressão das chamadas
operadores de telefonia e com a desculpa de proteger o cidadão, acabou-se com
as listas telefônicas e ninguém se habilita a fazer. Assim, não se tem noção de
quantas ruas existem com o mesmo nome, com nomes de pessoas vivas – o que é
proibido pela Constituição Federal e Estadual – com simples “projetada” ou com
letras, rua “A” ou número, rua “1”.
Peguei um catálogo
antigo e encontrei mais de 30 ruas com a denominação de rua 1 ou rua um. Tem
rua com nome de pessoas vivas, gente sem expressão que de maneira irresponsável
grilou terras públicas ou de particulares e foi “homenageado”. Tudo às claras
sob a omissão, incompetência e irresponsabilidade dos poderes públicos.
Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público. Todos.
Diante o fato, vendo uma
chamada ação “Virada Cultural” em São Paulo, pus-me a pensar que a gente poderia
fazer uma faxina urbana aqui em São Luís e disciplinar um pouco o sistema de
trânsito, tráfego e reconhecimento de ruas.

Poderíamos tentar fazer
isso em São Luís.
O atual prefeito, novo,
que trouxe esperanças a muita gente com o seu jeito de inovar, poderia
implantar um sistema parecido, fazer uma verdadeira faxina urbana na cidade de
São Luís ou mesmo, com a ajuda dos demais prefeitos, na Upaon-Açu.
Começaria por definir e
divulgar os limites da Cidade, onde começa e onde termina São Luís, instalando
marcos históricos, monumentos mesmos. Onde começa São José de Ribamar, onde
começa Paço do Lumiar e onde começa a Raposa, haveria de se marcar os limites
de cada uma delas.
Logo em seguida, mandar
confeccionar e distribuir mapa da cidade, é lógico, tomando antes a medida de
sinalizar a cidade, todas as ruas,com placas identificadoras, podendo para isso
utilizar da chamada parceria, nome da placa de um lado, propaganda do outro,
sem custos para a cidade.

Não esquecer, quando da
identificação, excluir o nome das pessoas vivas, e mandar renumerar todos os
imóveis existentes nas ruas. Explico: quando há invasão ou ocupação, depois se
transforma em bairros e são legalizados, as ruas casas com a mesma numeração,
em uma rua há varias casas com o número 6 ou 10.
O mais importante, as
Avenidas, quase todas, foram improvisadas, salvo a inacabada Via Expressa,
todas foram se implantando. Um exemplo: a Guajajaras é um prolongamento da BR
135 juntamente com alguns bairros que já existiam, não há uma numeração padrão;
o mesmo se dá com a Jerônimo de Albuquerque, com a MA-203 ou Avenida dos
Holandeses, com a Avenida dos Africanos ou Avenida Médici, com a Avenida
Kennedy (esta foi projetada e feita só para ser a que é hoje), a Avenida
Vitorino Freire, a Avenida dos Portugueses, enfim, quase todas as avenidas não
tem numeração. O cidadão chega coloca o número que acha mais bonito e pronto.
Divulga. Carteiros, Entregadores, Auditores, Consumidores que se virem em saber
onde fica o número 1200 da avenida dos holandeses que começa na Raposa e
termina no São Francisco.
Aproveita para
sinalizar, horizontal e verticalmente, para o trânsito, sem esquecer as faixas
de pedestres, a cidade. Só, seria o suficiente para ser reconhecido como o
Prefeito do Século.
E não precisa me
agradecer, me chamar para ser Secretário, me conceder título ou medalhas....
nada disso, a Cidade de São Luís e seus Habitantes agradecerão e farão suas
preces em agradecimento.
Vox populi, Vox Dei
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