terça-feira, 13 de novembro de 2012

SISTEMA DE COTAS RACIAIS














Sistema é um conjunto de órgãos ligados de alguma forma e com o mesmo objetivo. Aplica-se o conceito a qualquer atividade, humana, material, cibernética, espacial... etc...

                                   O Brasil, governado por um cidadão sem muita instrução e de um partido dos trabalhadores, considerado populista, de comum acordo com o congresso nacional, local que se reúne os representantes do povo, todos devidamente eleitos em voto direto pelos eleitores que representam a população total, resolveu instituir um chamado sistema de cotas raciais na vida brasileira, dando ênfase, no primeiro momento, no chamado ensino regular, com destaque ao ensino superior.

                                   Começou-se a determinar que um percentual fosse dado aos negros – agora chamado de afro descendentes – ainda que não tenham a pele escura, lábios grossos, nariz achatato e cabelo encarapinhado, bastava apenas que o cidadão se declarasse negro e se comprometesse com a causa do negro, como se existisse causa branca, amarela, índia, etc..

                                   Iniciada a esculhambação legalizada, com o aval inclusive do Judiciário através do guardião da constituição – eita guardião, eita constituição – começa-se a ver os conflitos. Professores e alunos negros, as pessoas que ingressaram por cota não acompanham o ritmo normal do ensino. Ou se passa o dito cujo ou se diminui o ritmo prejudicando todos.

                                   Opção é opção. Congresso corrupto, parlamentares venais e governo populista dá nisso. E foram mais além, resolveram instituir cotas para pobres, para índios, para negros, para deficientes, e sei lá mais o quê... são tantas cotas.

                                   É bom para a sociedade? É bom para o País? É bom para o Brasil?




                                   Não!

                                   É péssimo!

                                   Se antes não havia discriminação, agora há. Os cotistas, entre aspas, ao terminarem o curso vão encontrar dificuldades no mercado de trabalho, pelo menos na área de Advocacia, onde há grandes percentuais de negros que não conseguem passar no exame da ordem.

                                   Os cotistas vão fazer prédios para cotistas? Cotistas vão advogar para cotistas? Cotistas vão operar cotistas? Cotistas vão residir em bairros de cotistas? Cotistas vão ter cotas em ônibus? Haverá vias para cotistas?  Enfim, vamos ter cidades de cotistas...

                                   Cuida-se dos efeitos e não da causa.

                                   A sociedade acéfala ou os governos incompetentes tomam , adotam, implantam medidas que lhes são mais favoráveis. Vedam películas escuras nos automóveis, proíbem portar armas, criminaliza determinadas ações como atos de pedofilia, de agressões, de dano moral, de ofensas, de lavagem de dinheiro etc... Falta competência? Institui normas proibitivas.

                                   O governo não tem condições de fiscalizar gastos públicos, institui órgãos reguladores, cabides de empregos e tantas outras. Especificamente, no caso da discriminação, da falta de oportunidades, da pobreza e das minorias (na verdade, maiorias sem vez ou voz ou voto). Cria Delegacia da Mulher, cria Delegacia do Idoso, Delegacia do Turista, segrega-se a prestação policial.





                                   Vai mais. Cria um Superior Tribunal de Justiça concorrendo com os Tribunais Regionais Federais.  Separa-se a prestação jurisdicional com os Superior Tribunal Eleitorais, Superior Tribunal Militar, Tribunal Superior do Trabalho e as ramificações de todos.

                                   Justiça é só uma.

                                   Política é só uma.

                                   Administração é só uma.

                                   Que haja duplo grau de jurisdição, Juiz Federal, Tribunal Federal, pronto. Deputado Federal e Senador Federal. Secretaria Tal, Ministério Tal.

                                   É preciso repensar na estrutura social, nos chamados poderes constituídos, no funcionamento da sociedade como um todo. Há que se garantir que todos sejam iguais perante a Lei, sem exceções... chega de segregações, chega de privilégios às classes, chega de cotas.

                                   Brasil é só um, negro, branco, índio, amarelo, pobre,rico, remediado, doente, sadio, gordo, magro, homosexual, civil, militar, macho, careca, cabeludo, alto, anão, pequeno, deficiente, as políticas públicas devem ser voltados para o povo, só para o povo, com as suas variações mas sem discriminações.

                                    Delegacias, Procuradorias, Conselhos, Tribunais, Secretarias, Governos, Prefeituras devem atingir a todos, acolher a todos, sem setores específicos e discriminatórios.




                                    Falta Administrador neste País.

                                    É preciso, urgente, de uma nova Constituinte!

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