Foi este o endereço nosso durante alguns anos, em São Luís. Um prédio de dois pavimentos, na praça Deodoro, onde funcionava o Juventus - uma república de estudantes universitários do interior do estado do maranhão, piauí - de propriedade do "coronel" francisco de oliveira paula. Ano de 1969 a 1971, estive lá. O mano Chico Viana viveu mais, acho de 67 a 70.
Anos mais tarde, se veio a conhecer a figura do seu filho Chico Anysio quando este se popularizou na telinha.
O que me recordo?
Chico Anysio dia de quarta feira no Chico Anysio Show. Se não foi na quarta, desculpe, escrevo sem consultar nada, se de memória e, esta, me trai há muito.
Quadros como a Escolinha, vieram depois de alguns anos. Tinha o Azambuja, o Bento Carneiro, Pantaleão e mais de 190 personagens e 90 vozes, dizem a noticiário de hoje.
Tal como Silvio Santos, no domingo, às quartas a gente se reunia para ver televisão, sadia, sem agressões, humor vivo e inteligente do Chico Anysio.
Depois veio a Escolinha com tantos personagens, o Rolando Lero foi um dos mais conhecidos. Passado o tempo, a televisão em que trabalhava, a Rede Globo de Televisão, o matou.
Chico Anysio já estava morto, no UTI da vida, passou a escrever, pintar, fazer show em teatros, mas sem a mesma divulgação da telinha. Aí, talvez por remorso, traz novamente para telinha em um quadro sem retoques, sem acabamento, de qualquer jeito, no fantástico.
Mesmo assim, a gente matava a saudades, não é Guri?
Doente, internado, idoso, com os órgãos debilitados, só havia uma saída, deixar o corpo. Foi o que fez, depois de mais 200 dias internado em coma, acho que um personagem ficou um dia em coma, depois que todos ficaram, ele se foi. Morreu hoje às 14 horas e poucos minutos no Rio de Janeiro.
Vai Chico, a tua irmã já está lá, foi no ano passado, te esperar.
Espera pela gente, vai preparando o programa para a gente ver.
Obrigado pela alegria que me deste durante o período em que convivemos na telinha.
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