domingo, 29 de janeiro de 2012

PREFERENCIA NACIONAL: bunda OU REFLEXÕES SOBRE SEXO ANAL





Impressionante, no Brasil - lugar que conheço alguns Estados - tem uma preferência pela parte posterior do corpo feminino, da bunda, das ancas, do quadris. Tem gente que não olha para a mulher, espera ela passar para olhar. E elas sabem disso, deformam o jeito de andar, prejudicam a coluna, levantam a bunda ou colocam silicone.

Qual a razão?

Vou tentar fazer uma análise.

O relacionamento a dois, homem e mulher, tem suas nuanças. No inicio há o medo, a falta de intimidade, a vergonha de se mostrar.  O homem com o seu pênis avantajado ou pequeno, mole ou duro, grosso ou fino, com as partes cabeludas ou raspadas. 

O olhar tarado, ansioso, medroso, tímido, envergonhado.
Problemas com beijos, dentição, mordidas.

Então é mais fácil e prático, a penetração por trás, quer na vagina, quer no ânus, a mulher não examina esses fatores. O homem também, por sua vez, deixa de ver problemas de dentição, de beijos, de olhos, de nariz, de seios, de barriga, de celulite, de expressões, e se satisfaz.

Depois, com o tempo, há uma série de implicações.

Vejamos: a raiva, as mágoas, as expressões faciais, o corpo, tudo isso faz um sexo dificil. Melhor é o anal, mais apertado, sem expressões, a mulher fica pensando em outro beijando o travesseiro e o homem apertando os seios pensando em outra.

Há alguma outra explicação?

Pode ser: dizem quem gosta de sexo anal, gostaria de ser analizado (expressão minha), ou seja, gostaria de ficar no lugar da mulher, se mulher, ou do homem, se homem. Dizem que é homosexual, ou bicha, tanto quem dá, como quem recebe. No popular, quem dá o cú ou quem como o cú.
Qual seria?

Não sou analista, psiquiatra, psicanalista ou psicológo, mas faço a avaliação.

A sensação de mando, de poder, penetrar no anús, fazer a outra pessoa sentir dor - quase sempre, salvo quando a mulher/homem gostam - e gozar sem olhar para a pessoa, pensando, quase sempre ou sempre, em outra ou outro.
Também, acho, poderia ser uma forma de camuflar, de não passar vergonha. No sexo normal, a pessoa é obrigado (eu, o homem, pelo menos) ter ereção total, estar limpo, ter expressões que demonstrem desejos. Ao passo que no anal, a gente foge à inspeção, o pênis ainda está bambo mas não há a expressão recriminadora da mulher. Por outro lado, a bunda é macia, o anús é sempre mais apertado, a gente fica pegando nos seios...

Acho que é por aqui..

O quê mais?


Lembranças... de todas as mulheres que tive, e fiz sexo anal,  somente duas me deixaram lembranças, pena que não possa declinar os nomes...mas no dia que o sol iluminar minha criação de cabras, direi....

Desculpe, são divagações de um velho depravado!

Um comentário:

Carlos Magno Filho disse...

Uma viagem filosóficanalmente bem escrita.Esse texto seu lembrou Charles Bukowski no livro "Memórias de um velho safado". Caso não conheça, vale a pena ler.