Nas chamadas Escrituras, para quem tem religião, diz que na Bíblia, São Mateus, capítulo XXII, versículos 34 a 40, diz "... amarás o teu próximo, como a ti mesmo...". É uma bonita passagem, onde o ser humano trata o seu semelhante como gostaria de ser tratado.
Pieguice à parte, resolvi falar sobre o assunto hoje pois estive nas Lojas Americanas, do chamado Shopping do Automóvel, vizinho à minha residência e, novamente, fui tratado como "próximo".
O caixa da Loja Americana, ainda que tenha chamada eletrônica do número do caixa, tem, por hábito, gritar: "o próximo" como se fosse uma maneira de se chamar alguém.
Grande merda!
Igual ao sistema da área da saúde. No hospital, a atendente grita: o próximo. A enfermeira berra: o próximo. O açougueiro, digo, o médico grita: o próximo. Nas filas gigantes, algum imbecil sempre chama: o próximo. Sempre, em qualquer lugar. Nos Bancos, nas Lotéricas, há sempre um imbecil que grita: "o próximo"...
Por que isso?
Por que não se diz: caixa livre. No hospital: sua vez, senhor. O médico, bom dia, agora vou lhe ouvir. Não, ninguém tem educação necessária, ninguém se coloca no lugar do próximo, ninguém sabe o que é próximo.
E a sacanagem continua.
Até eu, se tivesse leitores, diria: o próximo!
Como não tenho, fico convidando para a próxima postagem.
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