terça-feira, 11 de outubro de 2011

O PROBLEMA DO SOM...SEMPRE!

Quero sossego, amanhã é feriado, posso dormir até mais tarde...


Posso?

De repente há silêncio da AMPEM (Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão), na Igreja Batista do Calhau, no Restaurante Quintas do Calhau, na Loja de Automóveis Seminovos Localiza, dos freios de teste dos carros da Citroen/Tama, dos tratores clandestinos que limpam terreno, resolvo ver filmes, ler livros, enfim, gozar o meu quarto.

Aí vem um barulho infernal vindo da outra Rua, da Rua Turiaçu, uma rua paralela à minha, aqui no Loteamento Quintas do Calhau, em São Luís do Maranhão. Localizo do meu terraço, viraram a luz do poste para dentro, colocaram uma tenda do tamanho do terreno - pasmem 800 metros quadrados - e atapetaram o terreno com tablado, carpete, colocam 4 banheiros, meses, bateria, e uma espécie de bilheteria na porta. 

Pergunto de quem é o terreno... os marginais, em torno de 25 homens trabalhando, pregando, testando, me respondem que não sabem quem é o dono.
Ligo para a chamada Blitz Urbana  08004001010 e me atendem muito bem, a Senhora Edna, me dá um protocolo 490.

Ligo para o Coronel Jefferson Telles, ele me atende muito bem e diz que problemas de som não é com a policia militar mas com a policia civil, no plantão de som.

Ligo para o plantão contra o barulho que funciona na Secretaria de Costumes. Os Delegados já haviam saído - era 17: 30 horas - e que  plantão só funciona depois das 17 horas de sexta, no sábado e domingo até às 3 horas da manhã.
Ligo para o 190, não consigo, só música.. depois é Polícia Militar que não tem nada com o peixe.

Só me resta, por indicação do Coronel que disse ser de competência da Policia Civil, falar com o Secretário de Segurança, Delegado Geral ou Superintendente da Capital. Feitas as ligações, vejo que o caso é não é com o Aluizinho, digo, Secretário Aluísio, não é com o Nordman, é com o Delegado Sebastião Uchoa.

Resolvo ligar para ele.

Celular, não atende. Deixe o recado. Não retorna.

Ligo para a Secretaria, ele ainda está trabalhando, quase 19 horas. Atende-me bem e diz que vai mandar uma equipe lá.

Mandou, por volta das 20 horas, o policial me liga, pergunta, novamente, onde é o local do barulho, digo e indico.

Vai lá, tudo em silêncio... volta e me diz que o "dono do terreno" resolveu fazer uma festa e está tudo legal... cadê a autorização da Secretaria de Costumes? Foi avisado, o dito cujo do dono, que o nível de decibéis em área residencia é 55 decibéis? Que a festa tem que acabar 2 horas da manhã? Que não pode haver barulho além dos 55 decibéis ainda que em "residencia" ou "terreno" próprio?

Não, ninguém disse!

O Delegado Uchoa, a quem considero meu amigo particular, ou conhecido que tenho consideração, ligou-me para dizer que está "tudo legal".

Liguei para o Gilberto Lima, Radialista Profissional, piauiense que nem eu, radicado em São Luís, que tem um programa na Rádio Capital, onde "rasga o verbo" e deixou eu falar alguns minutos sobre o assunto.

São  21 horas, estou colocando os fatos no blog.

Em outros tempos, de minha sacada, atiraria para acabar com o barulho - se houver - mas hoje, fiquei velho e acho que balas poderiam matar inocentes e não resolveria o assunto. É perto, um tiro de revólver atinge a tenda.. mas hoje não faço mais isso. Ainda bem ou que pena?

Espero que o "vizinho" que tem poderes para fazer um terreno vazio em um salão de festa, coloca som, gente para vigiar (tem 4 armários na minha rua fiscalizando carros), resolva, de fato, morar bem, respeite seus vizinhos, tenha consideração com o bairro, sob pena de receber, em volta, o que oferecer.

Se depender de mim, já tenho as providencias que vou tomar. Hoje mesmo, quando começar o barulho, filmarei, bem como ligarei o meu decibelímetro e apresentarei queixa crime na policia civil por perturbação de ordem pública e, por escrito, por crime ambiental, mesmo sem saber quem é o "dono".

Quem seja, é imbecil, é burro e incompetente, se tenho dinheiro para isso, contratado um "bufett" com revestimento acústico e tudo mais. Quem faz isso, ou quer lavar dinheiro de trambicagem, ou é marginal que quer aparecer, ou é burro mesmo, ou não é aniversário coisa nenhuma, e sim uma festa particular entre os mesmos ou gente do seu círculo, ou seja, de marginais e criminosos (o cidadão que faz barulho além do permitido, é criminoso ambiental). Ou ainda, um local para vender drogas sem a policia perturbar, como fez agora.

Gente que não presta, se esconde atrás de anonimato ... ou gente que não presta, não se identifica.

Vou aguardar, são 21 horas e 5 minutos e o barulho ainda não começou.

Outro dia, conto o prosseguimento da novela.
Enquanto isso....



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