terça-feira, 20 de setembro de 2011

...COM AS BARBAS DE MOLHO....



O Google explica a expressão:
COM AS BARBAS DE MOLHO.
 É que na antiguidade e na Idade Média, a barba significava honra e poder. Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação. Essa idéia chegou aos dias de hoje nessa expressão, que significa ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se.
Um provérbio espanhol diz que quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha assuas de molho.
No Brasil, é avisar alguém que será o próximo da fila em algo, geralmente desagradável.
E o que isso tem com a gente?
É que depois do Executivo, totalmente desmoralizado,  cheio de corruptos, fisiologismo, nepotismo, safadeza, incompetência, roubo, desvios de verbas, emprego de filiados, ladrões etc... veio o Legislativo, com as mesmas práticas, hoje ser político ou integrar governo é símbolo de safadeza, de dependência,  de incompetência.
Sobrava, o Judiciário. Antigamente feito de homens sérios, o Águia de Haia, o maior de todos os Juristas e exemplo de honestidade, o não menos famoso Rui Barbosa. Bons tempos.
 
Nos últimos anos a Imprensa e o chamado Crime Organizado, cada um na sua, descobrem as falcatruas cometidas pelos homens da toga. É juiz federal vendendo sentença, é ministro do superior tribunal de justiça fazendo falcatruas. E se alastra pelo Brasil todo. Para conter, ou para divulgar somente o que interessa, criou-se o Conselho Nacional de Justiça que começou a limpar alguns setores do Judiciário. No Maranhão cassou uns juízes e só.
Qual a punição dos juízes que cometem deslizes?
Aposentadoria compulsória, ou seja, o juiz fica recebendo seus 22 mil reais, em casa, com apenas 30 anos de idade, 40, 50 anos. Aí, volta a advogar, quer com a cara de pau, ou através de filhos, parentes e aderentes.... um verdadeiro prêmio!
Se é um cidadão comum que comete deslizes, vai para a cadeia. Mas, juiz....
Até quando?
Pouco tempo, cresce no meio da população e isso vai refletir no parlamento futuro, em uma próxima constituinte federal que há de se mudar. Chega de tanto privilégio, porte de arma, auxilio moradia, periculosidade, risco de vida, auxílios, assessores, irredutibilidade de vencimentos, inamovibilidade, vitaliciedade, apenas curso de bacharel de direito, sem idade mínimo para concurso, enfim.. temos que mudar.
Os juízes não trabalham, os desembargadores também não, os ministros muitos menos,  pelo menos na maioria... antigamente alguns eram preguiçosos, hoje é maioria.
 
Agora mesmo, o Advogado Sérgio Tamer – que não é essas coisas, sem experiência no ramo – mas tem curso de doutorado, estando indicado pelo PR (aquele partido do roubo do ministério do transporte) para o cargo de Secretario de Justiça do Maranhão, disse com todas as letras: A CULPA DA REBELIÃO NOS PRESÍDIOS MARANHENSES  É CULPA DA MOROSIDADE JUDICIAL, mormente nas Varas de Execução  Penal, completa e endossa o Desembargador Fróes (nomeado na cota do ministério Público). Viu?
O Coronel Jeferson Telles e o Comandante da Polícia Militar do Maranhão se queixam todo dia que prendem e o “judiciário” solta. Hoje há uma declaração de alguém ligado à Policia Militar que um soldado/cabo/sargento chamado Josué, preso no ato por acharcar uma cidadã em dinheiro e celulares, já havia sido expulso em 1999 mas votou à polícia por “determinação judicial”.
Hoje, ainda, os Índios de uma reserva qualquer no Maranhão que tiveram suas terras demarcadas e a sentença determinava a retirada dos brancos da área, estão com problemas pois um município qualquer ingressou com um mandado de segurança e o Tribunal de Justiça/ Justiça Federal suspendeu, POR LIMINAR, a retirada até o julgamento do mérito.
Até hoje, já fazem mais de 5 (cinco) anos.
LIMINAR. O município de Barreirinhas tem o rio preguiças e os lençóis invadidos por juízes, desembargadores, deputados, senadores, empresários e por qualquer um e até agora a Justiça Federal não tomou providência definitiva. Quando manda executar a sentença, recorre-se ou alguém concede um liminar suspendendo. Já fazem mais de 10 anos.
A mesma novela em relação aos ocupantes na Avenida Litorânea. Até Salvador já fez a derrubada. Aqui, em passos de tartaruga... ou de suborno, pois ninguém acredita em tanta preguiça do “judiciário” em movimentar os processos.
Vai chegar o dia que juiz/desembargador/ministro vai ser igual a político, sinônimo de preguiça,  de incompetência, de suborno e não vai demorar muito.
Acho que está na hora a Associação dos Magistrados do Brasil, Associação Nacional de Juízes Federais bem os Tribunais Estaduais, Regionais, Federais e Superiores começarem a se depurar. Os novos juízes devem ser investigados antes de serem aceitos para o concurso, estipular idade mínimo de 35 anos para fazer concurso, estipular experiência profissional sem deslizes na OAB pelo menos 5 anos ... e acabar com algumas das regalias, manter somente a vitaliciedade, acabar com irredutibilidade, com inamovibilidade, com risco de vida, com portes de arma, com férias em dobro, obrigar a viver nas comarcas enfim... manter a seriedade.
E cobrar produtividade ou obediência ao Código, aos prazos, não se justifica o juiz passar um ano para sentenciar um processo. Digo isso pois amanhã faz um ano que tive audiência de instrução com um juiz vindo do interior, ainda não efetivado, é o chamado auxiliar.... imagine quando se efetivar.
O judiciário precisa colocar as barbas de molho e não tirar, pois o povo está tomando conhecimento de seus direitos e, a qualquer momento, pode começar uma chamada revolta, como aconteceu com o executivo e o legislativo.
Quem avisa, amigo é!
                                                       

Um comentário:

Anônimo disse...

Você está se fazendo de desentendido?