quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Casa de Noca!

Estás pensando que vou falar sobre políticos, governos, palácios, partidos políticos?











Errou!


Hoje, quinta feira, dia 08 de setembro de 2011, comemora-se 399 anos de fundação da cidade de São Luís, portanto feriado estadual. Sem fazer nada e há mais de 2 anos sem sair para lugar algum, salvo enterros, batizados, casamentos e um dia no São João e, não sei por que cargas dágua, a minha mulher resolve me convidar para ir comer um caranguejo toc-toc. Pergunto: vamos de taxi, em qual carro ou a pé? A litorânea é apenas alguns quarteirões de minha casa, ela resolve ir de camioneta. Fomos.

Estacionamento que é bom, necas. Era apenas meio dia. Passamos por um bar conhecido e resolvemos entrar, havia vaga para carro perto, razão maior de termos ido lá.

A barraca está em pandarecos, plástico ao invés de vidro nas janelas, garçom de bermudas (depois vestiu calças), ar de sujeira nas paredes e no teto. Mesmo assim,ficamos. Feito o pedido de um prato de caranguejo toc-toc por 25 reais com 6 unidades. Barato, tendo em vista que um casquinho é 10 reais.

Para acompanhar, água para a mulher e, como era cedo, cerveja... mas, só tem da grande, não tem da pequena... ora, iria esquentar ou eu ia ficar bêbado... se fosse uísque tomaria a metade do litro... fiquei com a metade da água.

Uma meia hora a quarenta minutos,veio o caranguejo, o molho e o pirão. Quebradores de aço, colher, guardanapos de papel fino, taças (eureca!), molho de pimenta contaminado... tudo bem. Começamos a quebrar.. caranguejo magro... e começa a chegar gente. O bar tem capacidade de umas 10 mesas, havia pelo menos 5 grupos esperando vez.

Ao meu lado, em pé, um grupo de senhoras e um senhor com cara de promotor do interior ou integrante da AMPEM, um homem com ar de descontente com a vida e mal vivido... conversam que nem minha pipiras na mangueira... menina no colo... quase em cima da mesa... gritaria... cuspe... nossa, só faltaram sentar em cima da gente.

Abreviei, joguei fora caranguejos no lixo (depósito que vem para as sobras), paguei a conta, falei com o Dr. Claudionor, Verinha e voltei para casa.

Almocei, fui repousar. Fiquei pensando, tanto nome que tinha a proprietária do bar, tinha garçonetes elegantes, bem vestida, filas imensas para se comer (ainda tem fila hoje), clientela saudável... hoje ainda tem fila, mas os clientes são pé raspados, pelo menos, dos 10, só vi um grupo do meu conhecimento... É posso não conhecer mais ninguém..

O bar é uma verdadeira casa de noca, demora, cheio, gente mal educada, caranguejo com muito corante, acessórios baratos... e falta a long net (cerveja pequena gelada).. e os preços são caros..
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No mais, foi diferente o feriado.


Um comentário:

visao disse...

É meu querido infelizmente esse é outro lado que sofre aki na nossa cidade ,preços caros por comidas mal feitas e atendimento por gente despreparada e como sempre a culpa é do adminstrador porq ele so visa o lucro a grana e nao quer pagar por um bom garçon e um bom coziheiro com formação e investir no ambiente,ai contrata gente que nao sabe nem se porta quando mais servir, É ESSE O MAL DO EMPRESARIO DA GASTRONOMIA DO MARANHAO,FALO COM CONHECIMENTO DE CAUSA,pois tenho conhecimento pra isso nessa area, cozinha de formação nacional ,internacional e regional,mas desanimado de ver que nao valorizaeram os gasto que eu tinha com cursos ,revistas e palestras,preferem contratar a dona "maria" akela cozinheira de familia do que alguem que possa levar e elevar o nome do seu negocio,mas fazer o q né,cada sabe ate onde quer crescer: NASCIMENTO MARTINS