quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Uma vez flamengo, sempre flamengo...




            Dia dos Pais. Convidado pelo minha filha para comparecer à sua Igreja, fui. Já havia ido em outra ocasião, chego por volta das 16:20 horas, o culto iniciado e a Pastora prega. Local é ruim de chegar, mas o templo é bom, arejado, climatizado e com som as alturas, peculiar ao pessoal que não é católico das antigas. Nós só conhecíamos o órgão, o coral baixinho.

                        Participei de todo o culto, menos a comunhão pois estava com problemas gastro intestinais, movido a buscopan composto. Abracei os amigos e levei comigo o botom de campeão no peito.

                        Fico pensando... o que leva as pessoas a frequentarem igreja? E por que uma católica deixar sua igreja e vai seguir outra? Será lavagem cerebral? Será que é uma forma de protestar e contestar os Pais? Será que é para se sentir importante? Será que é para ser diferente? A moda agora é ser protestante/evangélico?

                        Por outro, o que leva o fiel abandonar a Igreja? Descrença? Falar com Deus não tem local? Cansar de ser explorado pelo padre, pastor, pai de santo?

                        Mas, deve existir algo em Igreja. Gente que deixa seu lazer, seu conforto, suas atividades para ir à Igreja. Fiel que chora quando da pregação, durante a palavra do pastor, do padre, do pai de santo. Pregadores que choram, se emocionam, tem convicção do que falam e transmitem esta convicção aos seus seguidores.

                        Ou será mera alienação, uma forma de fugir da realidade, de buscar algo para sua vida? O certo é que o certo é cada um no seu quadrado.

                        Religião é questão de dogma, ou se acredita ou não se acredita. Cada um crê naquilo que lhe conforta, lhe enche, lhe realiza. Não se deve convencer ninguém que a religião a deve ser melhor da b. No máximo se deve convencer quem não tem religião que a sua é a melhor... mas tudo é pura balela, Deus só há um, embora com muitos nomes. O resto é conversa fiada.

                        Portanto, tal como futebol, cada um torce pelo seu time, cada religião tem seu Deus. Dito isso, minha Cara filha Maria Fernanda e minhas sobrinhas Manú e Manú, deixe-me com meu Deus, minha Igreja, minha convicção, minha alienação. Fiquem na de vocês, não me convidem mais para nada.

                        É isso, uma vez católico e flamengo, sempre católico e flamengo...

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