sábado, 6 de agosto de 2011

Dá-lhe nêles, Dilma

Sou de Flores, hoje Timon.

                                   Quando cheguei em São Luís, nos anos 60, ainda falava – e às vezes falo – o português/brasileiro do Piauiense que difere do Maranhense em alguns aspectos. Por exemplo: o maranhense da gema, nascido na capital São Luís, usa uma expressão: dá-lhe .... para dizer: bate nele.

                                   O pequeno, aqui em São Luís, corresponde ao moleque no Sul do País. Dito isso, vamos ao recado.


                                   A mulher Dilma Vana Rousseff, que dizem ser economista, nascida em Minas mas criada nos Pampas, originariamente no partido dos subversivos à Revolução de 1964, depois no PDT, ultimamente no PT, foi eleita Presidente do Brasil. Coloque interrogação onde quiser, que cabe.

                                   Pois bem, seguindo a praxe, rateou o poder entre os partidos que a apoiaram, nomeando um monte de gente que a gente não sabe de onde veio. Além dos amigos, afilhados, parentes, aderentes, gente que financiou a campanha, gente que puxa o saco, gente do imbecil do presidente anterior que diz que a fez, um tal de Lula e por aí vai. O Brasil continua na merda, querendo respirar.

                                   A corrupção latente dos chamados políticos ou indicados por ele, ou na conta deles, levou a um escândalo de proporções pequenas, se comparadas com o do governo anterior – continue colocando interrogações – mas que teve um desfecho diferente. A presidente demitiu o Ministro por corrupção, o senhor Alfredo Nascimento não serve para o governo do brasil, na pasta de ministro da agricultura.
                        Em um país sério, iria para a cadeia.

                        Aqui, reassumiu o mandato de senador da república, representando o estado do Pará. No senado federal pode ter ladrão... e como tem...

                        Independente de minhas convicções, de achar que o PT e tantos outros partidos não passam de quadrilhas organizadas, uma gang que pode roubar, acho que a presidente está em um caminho louvável e penso que, se não se cuidar, vai terminar renunciando ou sendo morta (indiretamente) pelos próprios companheiros, entre aspas.

                        O câncer nos deixa com uma coisa chamada de imunidade fraca, debilitada, que um simples germe do ar condicionado, propositadamente colocado, nos leva a pneumonia, ao UTI, a infecção generalizada, à morte.

                        A Dilma tem câncer.

                        Mas, enquanto isso, reconheço o seu bom propósito em moralizar o governo brasileiro, que continue assim, tem o meu apoio. Deveria fazer uma reforma total, colocar apenas os seus conhecidos, ou procurar dentre os “partidos” gente conhecida sua para assumir as pastas mais importantes.

                        O Celso Amorim no lugar no Nelson foi uma merda. Tira-se um prepotente e se coloca uma maria vai com as outras.


                        Mas, enquanto isso... dá-lhe neles, manda todos os corruptos para a rua....

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