sábado, 23 de julho de 2011

Questão de Prioridade!




Tenho uma amiga (?) que sempre me disse: tempo é questão de prioridade, há tempo para tudo desde que você ache que é prioritário.

Pois bem, escolher, eleger o que deve ficar em primeiro, em segundo e por último; o que não pode esperar, tudo isso é questão de prioridade. Explico: quando eu era Deputado Estadual em 1986, a prefeita era Gardênia Gonçalves. O Cafeteira, governador, resolveu fazer transformar uma rodovia estadual, a MA-203 em Avenida dos Holandeses.

Considerando-o um canastrão e o tendo chamado de desonesto, estando sendo processado, na ocasião pelo dito cujo, telefonava para a Prefeita (éramos na mesma Coligação) e ela me atendia. Reclamava, como a senhora deixa o Governador fazer o que quer? Ela me dizia, como posso impedir? É para o bem da cidade. Eu retrucava: se ele quer fazer, faça um convênio com a Prefeitura e a senhora faz. Moral da história, o Cafifa fez a avenida.

Um dos argumentos na ocasião era que um cidadão pobre casa com uma moça rica, o sogro vai visitá-los e em lá chegando, olhando a pobreza, manda reformar a casa ao invés de chamar o genro, autorizá-lo a gastar com a reforma. Quem manda na cidade é o Prefeito!

O que isso tem a ver com prioridade?

É que a atual governadora do Maranhão tem o hábito de olhar pequeno, tem miopia, só ver São Luís, quando a claridade deixa. Gosta de ser prefeito da cidade, executando obras sem nenhuma parceria com o Municipio, como o sogro rico. Errado. 

Errado... duas vezes, pode ser que o genro não queria reforma, queira mandar os filhos para colégio particular ou outra prioridade. Perguntaram a ele?

É o caso de uma via Emanoel Viana, digo, Via Expressa, dentro do mangue, ligando coisa alguma a lugar algum. Custo: 100 milhões.

De fato é mais fácil roubar, desviar, ter um percentual sobre obras grandes. Uma proprina de 10 até 30 por cento é razoável, fica no caixa para eleição municipal, para eleições dos prefeitos amigos da legenda e sobra alguma para diversão/empresa.

Por que não gastar na duplicação da Holandeses com ciclovias, local para pedestres e motovia? Ou a Jerônimo de Albuquerque com as mesmas intenções? Já seria uma burrice pois não há engarrafamento ou trânsito caótico na Cidade, há movimentação de carros no mesmo sentido, no mesmo horário.

Não é a mesma coisa?

Não!

Vou dar um exemplo: O INSS do parque do Bom Menino vivia cheio, problemas com funcionários e segurados, gente saindo pelo ladrão, falta de espaço, congestionamento. Fiz um levantamento e simplesmente coloquei a manhã para fazer exames, à tarde para dar resultados de exames. Acabou com a fila, com os problemas.

No trânsito seria o mesmo?

Talvez...Uma primeira idéia é a descentralização das atividades administrativas, mormente as públicas, inaceitável que a Secretaria de Fazenda do Estado funcione no Calhau e a do Municipio da Avenida Kenedy, em um só expediente, sem estacionamentos. Por que não temos 5 subsecretarias de cada nível?

Farmácia especial do governo do estado, na capital, no estado todo, só tem uma. São Luís tem 1 milhão de habitantes... é burrice

Vai lá: TCE funciona no Calhau.. devia não existir ou funcionar ao lado da Assembleia ou no Itaqui, longe ..

O Tribunal de Justiça funciona na Praça Pedro II, para quê? Podia funcionar na Vila Luizão (manda derrubar os casebres, invasões, compra benfeitorias e edifica)... todos os Juízes e Desembargadores que se prezam, honestos e desonestos (tem?) moram no Olho Dágua, Calhau.. vai fazer o que, no centro da cidade?

Se houver divisão, pólos administrativos do Governo do Estado em pontos da Cidade, desconcentrando o chamado Centro/São Francisco/Calhau, assim como pólos administrativos da Prefeitura que deve ir para a Cidade Operária, Cidade Olimpica, Anjo da Guarda, Vila Embratel, Estiva, etc... e com funcionamento durante 8 horas, das 8 às 18 horas, vai crescer capim no asfalto, vamos ter criação de animais, jogos de futebol em plena avenidas.



Centraliza-se por principio, descentraliza-se por necessidade.

Há que se planejar a cidade, não só com avenidas supérfluas, desnecessárias, agredindo o meio ambiente, acabando com o mangue, mas levando em consideração o ser humano, que mora, produz, tem emprego governamental ou tem demandas governamentais a resolver.


Fico por aqui.

É uma tremenda burrice gastar 100 milhões com a chamada avenida expressa.. é. Podia se gastar em outras coisas, como já disse.

Mas, incompetência não paga imposto e ainda ocupa palácios, secretarias, cargos.. mantidos pelo imbecil de um povinho ordinário que não sabe o valor que tem e não sabe votar.


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