segunda-feira, 11 de julho de 2011

É no virtual.... ou uma merda de atendimento!



Alguém já se perguntou por que o aumento excessivo da web, internet, nas relações sociais, mormente nas comerciais? 

Haveria de haver um estudo sério sobre o assunto. Como leigo, já escrevi sobre o assunto de forma indireta e conclusiva analisando as chamadas ILHAS, vale a pena ler o artigo.E comentar.

Mas, no aspecto comercial, chama a atenção o aumento de compras e vendas de serviços. É mais fácil, permite que o comprador veja as qualidades do produto, tamanho, forma, cor, sem precisar se deslocar de sua residencia, se arrumar, tomar transporte, dirigir, estacionar, entrar, perguntar e SER MAL ATENDIDO. O ítem atendimento é o maior entrave para vendas pessoais. 

Você chega em uma concessionária de veículos, não há lugar para estacionar, sobe escadas, os vendedores estão alojados em cadeiras como executivos, em porta de vidro com ar condicionado. Não vão vender nunca, duvel, digo, duvido. Em todas, ou quase todas, os vendedores se acham superior a quem vai comprar, se se quer fazer um teste drive, um deus nos acuda. Deixei de comprar um Piegot, com uma vendedora que tinha sido minha funcionária, pois só podia fazer o teste, no pátio. Foda-se, comprei uma S-10.

Assim, como veículos, em tudo, em qualquer lugar, em qualquer loja, em qualquer consultório médico, em qualquer laboratório, em shopping, só se encontra mocinhas e mocinhos imbecis, pardos, brancos, frescos, bichas, sapatões, putas, idiotas que não sabem  o que é atendimento e nem sabem se comportar. Não imaginam que, cada vez mais, quem tem poder aquisitivo, fica nos computadores, no virtual, no iphone, no netbook, na rede/web os empregos locais desaparecem... com o tempo, haverá o drive-in-point ou ponto de nivelamento e as  receitas ficarão abaixo das despesas e haverá demissão.


O que leva os jovens a atender mal?

Recalque, inveja, raiva, medo de ficar por toda a vida como simples vendedor, incapacidade de progredir, falta de estudos, falta de instrução, educação falha... o que leva a isso?

No serviço público, a mesma coisa, pior ainda, pois colocam um aviso de desacato, de não usar o celular, de proibido isso, proibido aquilo ou se escondem por trás das paredes, dos biombos, deixando os pacientes/jurisdicionados/clientes/consumidores/lesados/agredidos sem nenhuma assistência. E no serviço público há o agravante de ser tudo escondido, paredes escondendo os servidores, portas privativas, locais reservadas, uma verdadeira esculhambação. 

Qual a saida? Talvez a prestação de serviços, como já se faz no INSS, na Receita Federal e em alguns órgãos, onde as informações sou prestadas pela internet, embora em alguns lugares, como os Tribunais, há a restrição a informações (que são públicas e deveriam ser expostas) e elas são postados com atraso, resumidamente, sem permitir que se analise os fatos/processos à distância, obrigando-nos a ir aos locais e nos aborrecermos com os burocratas imbecis.

O gongo soou!

As autoridades, os responsáveis, os proprietários, os dirigentes de órgãos públicos e privados, de atividades públicas e privadas, de organizações governamentais ou particulares, devem se reciclar, dar treinamento aos seus funcionários/servidores de ambientação, de conhecimento da estrutura organizacional, dos objetivos, das finalidades, do público alvo, caso contrário serão desprezados, rejeitados, criticados e vão falir. De pouco adianta tanta propaganda na mídia, direta e indireta, gastos gigantescos com publicidade, se, na realidade, o atendimento, o produto, o serviço, são deficientes, defeituosos, escassos e sem apresentação, na pratica, no real, no dia a dia.

Eis a razão do crescimento do virtual. Até nas relações pessoais, em outras atividades, cresce o virtual. A puta virtual não pergunta se é para tirar a roupa, nunca está menstruada, com dor de cabeça, não tem a preocupação de se expor, de ser identificada, se saberem....a mulher virtual sempre está fresquinha, disponível e sem gorduras, sem rugas, sem doenças, sem problemas... embora a gente saiba que tudo é ficção, mas quem se importa?



É no virtual....

Nenhum comentário: