terça-feira, 24 de maio de 2011

CHEGA DE SÃO LUÍS





Na verdade, a intenção era falar sobre São Luís, a região metropolitana e o novo Munícipio, por aglutinação, o Upaon-Açu,  formado por São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar. Eu ia mostrar as vantagens de um só Município com seus 33 Vereadores e o sistema de subprefeituras.

                        Mostrar que a sede simbólica ficaria na Pedro II, com o Prefeito despachando e recebendo visitas, enquanto as subprefeituras trabalhassem. Imagine uma subprefeitura na área Itaqui, outra na Estiva, outra na Cidade Operária, outra no Renascença, outra no Olho Dágua, outra no Bob Kennedy, outra na Raposa, outra no Mocajituba, mais uma no Maiobão, enfim em todas as aglomerações.

                        Não seria preciso se deslocar de seu bairro para resolver problemas relacionados com ele mesmo, além disso, os funcionários trabalhariam perto de suas casas e o expediente seria corrido,  das 8 às 18 horas.

                        A cidade seria administrada por todos nós, uma maravilha. Teríamos apenas um Prefeito, um vice Prefeito, trinta e três Vereadores e uns dez subprefeitos. Perfeito. Se poderia colocar a Câmara de Vereadores ao lado da Universidade Federal do Maranhão, descentralizando as atividades da mesma para o Centro Histórico, uma permuta.

                        Que mais?

                        Acabar com a titularidade de São Luís como capital. São Luís seria como Oeiras no Piauí, ou Rio de Janeiro em relação ao Brasil, ou o Vaticano (apesar de Estado) em relação à Itália, um local cultural, admirado, protegido, sem problemas nenhum. Sim, porque a capital do Maranhão seria deslocado para Atenas uma nova capital, no Centro do Maranhão, no Municipio de Barra do Corda.

                        Uma nova Brasilia.

                        Loucura! Loucura?

                        Vamos lá.

                        Se não é tomada a medida de unificar a Ilha, no Municipio de Upaon-Açu ou São Luís (nova), vai aparecer imbecis transformando Maiobão, Bacanga, Estiva, e outros pedaçoes da Ilha em Municipios. Vai ser aquela desorganização.

                        Além do mais, com a industrialização imbecil feita por alguns, a Ilha, em pouco tempo, não terá condições ambientais de sobrevivência, o clima vai ser alterado, as marés cada vez mais alta em razão dos portos do itaqui e avanço desenfreado da construção civil nos mangues, os desastres ambientais, as chuvas ácidas, a falta de água, o envenenamento do lençol dágua, a falta de estrutura urbana para tráfego, trânsito e transporte, os serviços médicos escassos, a falta de material humano enfim, a Ilha vai virar um inferno.

                        Como não se pode mudar o curso das coisas, alie-se a ele. Deixa-se a industrialização correr frouxa, deixa a cidade para os executivos e uma parte para os turistas, saudosistas, e se transfere a cidade administrativa, a capital, para a Atenas, em Barra do Corda, centro do Maranhão.

                        Planejada.
                        Área definidas, ruas largas, esgoto, urbanização, código de postura, leis ambientais, universidades com campi e campus para alunos e docentes; hospitais modernos e arquitetatos, longe de infecções pre existentes... enfim, uma nova vida que todos os maranhenses querem.


                        Sem contar que, daí, haveria um desenvolvimento melhor do Estado pois as decisões ficariam mais perto do sul, local produtivo. A Ilha não precisa de incentivos pois estava desenvolvida e estimulada o suficiente.

                        Acho que daria certo...
                       
                       
                        

Nenhum comentário: