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domingo, 11 de fevereiro de 2024

A MORTE

 


A morte é o fim da vida!

É o que dizem, biologicamente a morte do ser humano se comprova quando não há impulsos cerebrais e o coração deixa de bater, as duas coisas juntas. Ou em termos técnicos: a que é caracterizada pela parada definitiva de toda a atividade cerebral, com suspensão da atividade respiratória espontânea e eletroencefalograma plano. É o fim do funcionamento de um organismo.

Enfim, é o fim.




Ou o começo? Aqui é outra discussão, hoje venho falar da morte, das diversas mortes que aparecem na vida da gente.

A morte súbita Morte súbita acontece quando o coração para de bater ou o cérebro para de funcionar de maneira totalmente inesperada. Dizem que não há sintomas algum  antes, outros afirmam que sim, tontura, cansaço, tontura e mal estar entre outros. A maior incidência é na infância quando a criança não sabe explicar o que sente.

A morte orgânica se dá por inúmeros motivos e causas ou patalogias. Há morte que são diagnosticadas ou atestadas como não especificada ou por múltiplas causas ou falência total dos órgãos. Há uma uma explicação médica para a morte. O morto é que se foda. Aliás, o morto que morra ,pois sexo não pode fazer mais.




Há outros tipos de morte. A morte social, a imposta pela sociedade, por quaisquer motivos, revolta, perseguição, inveja, raiva, ou sabe-se lá os motivos, como o Grande Medium, de Minas Gerais, João Teixeira de Farias, ou João ade Deus. Acusado de vários crimes, todos esquecem o que fez para curar pessoas, o acalento que trouxe a inúmeras pessoas, e morre em vida para a vida.

Citei um, mas tem inúmeros que depois, os fatos não foram como descritos. Lembro os donos de uma Escola de São Paulo, descendentes de Orientais que foram acusados disso e daquilo, escola fechada, donos presos, mais tarde houve um que morreu, segundo dizem.




Mais gritante que a morte de um Reitor no Paraná, corrijam-me se errei, que pulou do prédio da Reitoria, acusado por uma funcionária, delegada da policia federal, por cometer crime de roubo ou algo assim, naquela famosa operação lava jatos de alguns Magistrados e parte do Judiciário, do Ministério Público, da Policia e da Mídia no Brasil, sob o comando maior de Sérgio Moro, hoje Senador pelo Paraná.

Houve morte. Morte social. Morte física. Morte estúpida.

Tem outros tipos?

Teria um livro maior que a Biblia se fossemos enumerar todas. Fico com algumas.

A morte espiritual.  É o pico da dor. Aquela que mata devagarinho o Ser humano,  Começa na juventude com o nome de depressão pela impotência de se conseguir algo, pela pressão social e a subida de inúteis e despreparados, por não poder fazer nada diante do poder, dos desvios, dos roubos legais, nas concorrências, concursos, licitações, emendas, atos administrativos ou feitos judiciais. Tanta corrupção, tanta gente subindo e o Cidadão impotente, nem falar pode.




Aì, na velhice a confirmação. A aposentadoria que nos cobre as despesas, todas, pelo de saúde, remédios, hospitais, médicos, exames, consultas, internações, vacinas, combustível, transporte, alimentação, eletricidade, internet, planos de tv, goteiras, reformas, aluguel do imóvel, enchentes, alamentos, soterramento, enfim, a vida se vai, a morte existencial fica, enquanto a morte orgânica vem.

Senti dor no peito? Morte súbita?

Pois bem, tem mais. A morte sexual. A brocha ou broxa se dá pela dissaciação das duas cabeças, no homem. Ou a falta de sintonia das cabeças nos demais gêneros. Ou a falta de sintonia do cérebro e o órgão sexual. A mulher não sente prazer se não estiver estimulada, e a estimulação não é momentânea, de imediata, é no dia a dia do companheirismo, da ajuda, dos elogios, dos presentes, da amizade. Caso contrário é foda somente, não é vida sexual. E sem vida sexual, vem a morte, a dor de cabeça, a secura, a falta do desejo, a revolta de abrir as pernas ou a troca do homem por outra mulher. Citei um exemplo. Mas pode ser do homem, com outros exemplos, ou ainda, acresça o fator velhice, quando não há irrigação sanguínea para os vasos, ou disfunção circulatória para todo o organismo, a pressão dos dependentes ou dos que giram em torno do velho ou velha, e o pior, o rótulo de que o velho ou a velha não fodem mais.... velho é para ser avô, fazer consignados, viver no canto da casa, tomar remédios, vacinas e canjas.




E outros procedimentos que nos impõe ou melhor dizendo, impõem aos velhos, o estigma que Velho é apenas uma parada antes da morte.

É a morte espiritual, que a gente sente. E como sente.

E a morte da alma, essa é pessoal, é a morte que você sente, e ninguém vê. Eu, permitam-me dizer, já morri há tempos, antes mesmo de Lucia Fernanda, mas continuo, ainda vivo, organicamente.

É uma morte triste, tem vários motivos e deixa a cada um dos que me lerem, que enumerem.

Morte? Tem mais, muito mais. E tem aquela que atribuem a Deus... ah.. Deus quis assim, dizem .... não Deus não quer ninguém morto, depende muito da gente, de nós o que fizemos na juventude, das opções, das esolhas. E na maturidade idem, e tudo, o quase tudo gira em torno de recursos, do dinheiro.

Rico vive mais, muito mais.

Foi ficar por aqui, ainda vivo!

Abraços em 2024. Bom carnaval para os vivos, bom sossego para os mortos.

Em 11.02.2024