terça-feira, 8 de dezembro de 2015

FRUTAS, VERDURAS, SALADA E PARTIDOS POLÍTICOS


                  
A rigor, fruto é um órgão gerado pelo vegetais floríferos e que conduz à semente. Ou seja, tudo que é gerado pelas árvores, plantas, seria fruta.

                   Legumes é fruto seco, que se abre em duas fendas, característico das leguminosas e constituído de um só carpelo.
                   São definições do dicionário do Buarque de Holanda, mas, no dia-a-dia, frutas são vegetais que a gente come crus, geralmente depois das refeições, ou entre, para complementar as ditas cujas. Enquanto legumes fazem parte das refeições e a gente come cozidos.

                   Fruta é melancia, banana, laranja, maçã, bacuri, juçara e por aí vai. Legume é quiabo, maxixe. Aqui começa a dúvida mas a gente usa como tal embora não se saiba corretamente, o limão azedo é fruta? A cenoura é legume? Alface é planta e é o quê?




                  Quase não há confusão, serviu para comer cru, é fruta... cozido, é legume! Quando a gente faz salada, nós colocamos pepino, alface, e o que a gente acha interessante para comer, é lógico que a gente não vai colocar batata crua, cenoura crua, pedaços de limão azedo cortado, ou quiabo e maxixe crus ou cozidos, há legumes que não se misturam com frutas e frutas que não se misturam, como legumes que não devem se misturar. Um anula o gosto do outro ou intoxica o organismo.

                   Uma boa salada é feita de frutas e legumes compatíveis em que um aumente o gosto do outro. E o organismo fica mais saúdavel, é agradável aos olhos e à boca.





                   Partido político, a rigor, novamente, trata-se de pedaço da política, ou seja, representa um pedaço da Política maior. Política é a arte do bem comum, diretriz, rumo, um conjunto de idéias. O partido é um pedaço de idéias, tal como salada, é uma fruta ou um legume que compõe o todo.

                   E tal como salada, não se pode misturar determinados pedaços pois, ou a salada estraga, ou fica difícil de engolir ou prejudica o organismo da gente. Aqui, poderíamos pensar na beterrada crua, misturada com buriti com casca, mais o piqui cru, mais pedaços de limão azedo, junto com tomates macios, alfaces frescas, imaginou?

                   Pois é, o organismo é o todo, o País, a Nação. O partido político é parte da Politica. Entendeu?

                   Aqui, no Brasil, a gente tem cerca de 37 legumes e frutas, ou seja, partidos políticos, alguns sem representação nenhuma mas que levam o nome. O caqui da vida ou carambola, que a gente não encontra ou ouve falar. Ou complicados, como o piqui, cheio de espinhos. Grande demais como a melancia. Azedo que nem o limão. Agradável igual ao tomate. Enfim, tem para todos os gostos.

                   E falta legumes e frutas para a salada.

                   Os chamados partidos políticos não tem um gosto definido, uma ideologia marcante, salvo raras exceções. Um se confunde com o outro, é laranja lima, com laranja da terra ou limão doce, por exemplo, a gente não sabe a diferença, quase.

                   Pois bem, a gente, o eleitor, precisa saber diferençar um do outro, e quando misturar, fazer com sabedoria. Há frutas e legumes que é melhor não vir para a mesa. Há partido político que não deveria existir.

                   O diabo é que a gente necessita, precisa, comer salada para sobreviver com  saúde.

         

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