Examino minha carteira
de habilitação para o trânsito, a chamada CNH, e vejo que vai se vencer no
começo do mês de maio de 2014. Para evitar problemas, pois pretendo viajar para
Timon, Teresina, Batalha, Barras e outras cidades periféricas ao roteiro,
resolvo renovar a dita cuja.
Pela manhã, cedo, antes das oito, chego ao DETRAN.
Estacionamento para Idoso e para Deficientes, na frente do prédio, porta
central, devidamente sinalizado. Gostei. Páro e coloco no parabrisa o cartão do
idoso, embora o meu veículo já tenha um selo próprio, ambos expedidos pela SMTT
de São Luis. SMTT é a Secretaria de Trânsito e Transportes de São Luis, para
quem não sabe. Só meu carro no estacionamento do Idoso e ninguém no local do
deficiente.
Fila maior que do INSS do lado de fora. Ainda bem
que não chovia e há certa proteção no vão central para chuva e sol. Mas, dentro
do carro, fico olhando. Por volta das 8.32 horas, no meu relógio, os portões se
abrem e o vigilante fala em voz alta, dando explicações que não ouvi.
Desço e pergunto onde devo me dirigir para renovar
a CNH. Um vigilante, atencioso, diz que tenho que tirar cópia da identidade e
da CNH e me dirigir ao setor azul, letra D ou similar para tirar a senha. Saio
do prédio e tiro cópias em um Box do lado de fora, sem prioridade de idoso.
Volto, tiro a senha de idoso e me dirijo ao salão. Uma mocinha, fardada e de
bons atributos físicos, chama a senha. O painel está quebrado. Prioridade de
idoso, sou chamado e entrego a senha. Manda-me para o Box 23, do lado direito.
Uma negra me atende, muito bem. Mexe no computador e me entrega duas folhas de
papel e manda que eu vá ao setor verde, letra xis para tirar a foto, grátis.
Lá vou eu. Antes, explico, demorei menos de 20
minutos nisso tudo. Chego no setor, ninguém, painel quebrado, tiro a senha e o
cidadão, do Box, me chama para ser atendido, imediatamente. Bate fotos, não
gosta, bate de novo e me libera. Diz que eu devo ir fazer exames e pagar as
taxas, depois, para evitar problemas.
Saio do DETRAN. No estacionamento do Idoso e do
deficiente, lotado. Examino todos os carros, NENHUM COM SELO, QUER DE IDOSO,
QUER DE DEFICIENTE. NENHUMA MULTA NO PARABRISAS ....
Repito, um monte de filhos da puta (com perdão à
minhas Amigas Putas), imbecis, vagabundos, analfabetos, burros e outros
qualificativos que não consigo dizer ou me lembrar, todos usando o local com
maior descaramento, com as benções do DETRAN. Por que não há um agente de
trânsito MULTANDO OS MERDAS?
Pois bem, gostei do atendimento e da organização
do DETRAN Maranhão. Não é preciso despachante, nem propina, nem filas para
resolver seus assuntos pessoais. A NOTA DEPRIMENTE é o uso indevido do
estacionamento.
Parabéns pois ao André Campos.
Continuo. Dirijo-me a empresa credenciada para os
exames finais. É no Renascença... por que não é ao lado do DETRAN? Pego um
trânsito desgraçado e vou a um tal de Office tower, ao lado do Planta Tower,
ali na Lagoa da Jansem. Uma dificuldade de estacionamento, os pagos todos
lotados. Os grátis não existem. Rodei.
Na frente do prédio, pintado, local para
deficiente e para idoso, todos ocupados pelos irmãos daqueles que estavam
ocupando no DETRAN, sem selo, outros filhos da puta.
Fui parar
na Lagoa, na pista, correndo o risco de ter o carro arrombado ou batido.
Subo a ladeira e chego ao prédio. Policiado mais que Pedrinhas, um monte de
urubu e urubuas, aquele pessoal vestido de azul, terceirizado da vida e que
quer ser o que não é, identificação, bate foto, recebe crachá, passa na roleta,
aperta botão no corredor do elevador, entra no elevador e vai na clinica
credenciada.
E o DETRAN ainda credencia clínicas em um
pulgueiro desses, devia credenciar junto ao DETRAN.
Antipatias à parte, é uma Amiga minha que me
atendeu muito bem, razão que não citei o nome da Clínica. Pena que funcione
nesta merda de edifício. E ninguém protesta, todos obedecem. Quero ver quando
houver um arrastão e assalto nesta porcaria de prédio.
Pois bem, resumindo:
Gostei do DETRAN, parabéns ao André. E fujam de qualquer coisa que funcione no prédio
Oficce Tower, no Renascença. Não vá lá! NUNCA!
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