domingo, 28 de março de 2010

MINHA PIRRITA!




Realmente, a primeira relação sexual ninguém esquece. Foi assim comigo, nos anos 60, em Timon. Uma vizinha bancada por um Delegado/Militar de Teresina, às tardes, ia para a casa de uma outra, na Rua do Fio e se encontrava comigo.

Não sei como começou, só sei que de repente, todas as tardes em que podíamos, ela dava sinal de sua casa, eu olhava da minha – era uma casa frente à outra – e deixava passar alguns minutos e saia. Um bom horário, depois do almoço, geralmente Papai estava dormindo, Mamãe nos afazeres domésticos e antes da hora dos estudos, quase sempre por volta das 3 horas.

Chegava, tomava banho e íamos para cama. Não me lembro dos detalhes, não havia muito preliminares, primeiro porque não sabia o que era, ela pela pressa ou por não ter cultura sexual suficiente. Era sempre o chamado “papai/mamãe” até à exaustão. Garoto novo, bem dotado, menor de idade, aproveitava e era aproveitado. Se fosse hoje daria corrupção de menores, conselho tutelar, cpi de pedofilia, mídia, o escambau e eu estaria sem a iniciação sexual que tanto me valeu durante todo esse tempo.

Pirrita! Nem soube ou sei o nome real e de batismo. Idade? Em torno de 24/26 anos no máximo. Cabelos pretos, olhos sugestivos, rosto proporcional, nariz fino, boca carnuda, dentes perfeitos, estrutura física fina, seios pequenos, ancas grandes, vagina à militar (com pouco pêlos) e tipo índia, só aquele rasgo, tipo criança. Marcou-se, fez-me gostar de mulheres, durante a minha vida, de mulheres com essas características.

Até hoje.

Parecia com a Gabriela da série da Globo, uma Sonia Braga, mais magra, mais natural. Vestido, sempre, calcinhas de algodão – que não gosto – pequenas, sempre limpas. Cheiro natural, suave, de mulher fêmea que gostava de sexo.

Nunca me pediu nada, nem favor, nem dinheiro, nem que chegasse na hora, nem para me apressar, nada. A única coisa é que, antes do sexo, sempre me convidava para o banho. Acho que eu fedia ou o suor ou queria ver se estava com alguma doença.

Nunca me deu nenhum presente ou dinheiro, somente os abraços, as trepadas, os beijos na boca (eram raros) ou as lambidas no corpo (eram muitas). Sempre me deu prazer. Confesso, hoje que não me lembro como terminou. Perguntei à minha Mãe (tem 89 anos) e ela se recorda que foi quando tive que sair de Timon, para assumir o BB e o BNB, em 1967.

Ficou a saudade, ficou a lembrança, ficaram as marcas e o meu eterno agradecimento à mulher que me iniciou de maneira tão eficiente no mundo do sexo. Que a vida lhe seja boa, minha Pirrita, aonde quer que esteja, que o meu bom Deus a proteja e lhe tenha dado tudo o que desejavas nos anos 60.

Em tua homenagem coloco uma foto de atriz Sonia Braga, publicada nas páginas do Playboy, portanto pública e dentro do contexto literário.Tem todas as características da Pirrita, menos o órgão sexual que não é bonito com o da Pirrita, tens os chamados grandes lábios salientes, não sou embutidos como da minha Pirrita.

Pirrita, nome doce!

Valeu Pirrita!

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